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Médicos denunciam redução de salários e acionam MP-GO contra Prefeitura de Goiânia

Lideranças anunciam mobilização da classe



Jornal Opção

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O Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) decidiu, em reunião realizada na segunda-feira, 24, ingressar formalmente na luta contra o novo edital da Prefeitura de Goiânia que prevê redução de até 35% na remuneração de médicos credenciados da rede municipal.


O corte, publicado no último dia 19, ocorreria por meio da diminuição do número de plantões pagos aos profissionais de, em média, R$ 130 para somente R$ 100.


Durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), lideranças médicas confirmaram que serão enviados ofícios ao Ministério Público de Goiás (MP-GO), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Médica Brasileira (FMB) e ao Conselho Municipal de Saúde (CMS), solicitando intervenção.


O Simego informou ainda que adotará medidas judiciais para tentar barrar os efeitos do edital.


Robson Azevedo, 2° secretário do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), informou que o sindicato ingressou com uma medida suspensiva contra o novo edital, alegando que a Prefeitura só poderia publicá-lo com autorização do Conselho Municipal de Saúde.


Segundo a entidade, o conselho já havia recusado a proposta duas vezes, mas o município decidiu avançar mesmo assim. Por isso, o sindicato acionou tanto o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) quanto o Ministério Público, com o argumento de que as mudanças previstas no edital irão precarizar os atendimentos e serviços oferecidos à população.


Sobre a possibilidade de greve, o sindicato afirmou que a decisão dependerá do andamento das negociações com a Prefeitura. Caso o diálogo avance e haja perspectiva de acordo, a paralisação deve ser descartada; caso contrário, a categoria poderá deflagrar o movimento.


O encontro ocorreu na sede do Cremego e contou com a presença de representantes da categoria.

 
 
 
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