"Falava que estava vivo e que precisava da ajuda dela", informou o delegado Raphael Neris
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(Foto: Reprodução - Vídeo)
A Polícia Civil concluiu, na última semana, o inquérito sobre a violação do túmulo de Lázaro Barbosa (autor de uma chacina no DF, em 2021), que ocorreu no dia 15 de março deste ano, em Cocalzinho de Goiás.
Segundo o delegado Raphael Neris, foram identificados uma menina de 15 anos e um rapaz de 21 anos, que moram do setor Sol Nascente.
Ao delegado, a menina disse que vinha sonhando com Lázaro e que ele pedia que ela o retirasse do túmulo. “Falava que estava vivo e que precisava da ajuda dela”, explicou o policial. Ela, então, convenceu o namorado a fazer a escavação.
“Ficou constatado que esta pessoa que violou o túmulo não estava em sua razão, estava movida por delírios. Então não há como culpar ou condená-la pelo ato”, afirmou. Sobre a violação, a perícia constatou, à época, que nem os restos mortais e nem o caixão foram danificados, “tendo apenas a sepultura sido violada, por meio de uma escavação”.
Destaca-se, o corpo de Lázaro foi enterrado em 1º de julho de 2021. Ele ficou dois dias na câmara fria do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia.
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