Motorista é preso com 1 tonelada de maconha escondida em carga de flocão de milho, em Goianira

Droga estava em caminhão que seguia do Paraná para o Norte do país. Dono do veículo já teve o mesmo caminhão apreendido há dois anos

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Um homem foi preso em flagrante na terça-feira (21) após a Polícia Militar encontrar 1 tonelada de maconha escondida em meio a uma carga de flocão de milho dentro do caminhão que ele dirigia, na rodovia GO-070, em Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia.

A apreensão foi resultado de uma operação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e mostrou que o motorista, que também é o proprietário do veículo, já havia sido preso pelo mesmo crime há dois anos. Ele foi detido no local e encaminhado para a delegacia.

De acordo com informações da PRF, o caminhão saiu de Goiânia com destino ao Paraná, onde carregou cerca de 38 toneladas de flocos de milho e farinha de arroz. A carga tinha como destino os estados do Pará e Maranhão. Durante o trajeto de volta, o veículo foi monitorado pela polícia, que já suspeitava do transporte de drogas.

Ao ser abordado, o condutor afirmou que não sabia da presença da maconha no caminhão, mas não soube explicar como a droga foi parar dentro da carga. Cães farejadores ajudaram a localizar os pacotes do entorpecente escondidos entre os sacos de alimentos.

A polícia também descobriu que o mesmo caminhão já havia sido apreendido há cerca de dois anos por transportar duas toneladas de drogas. Na época, o veículo estava registrado no nome de outro proprietário.

A semelhança entre os casos levantou a suspeita de que o atual motorista possa ter ligação com uma organização criminosa responsável pelo transporte de drogas entre os estados.

A PRF e a PM acreditam que a maconha tenha vindo do Paraguai, já que o veículo passou pela região Sul do país antes de ser abordado em Goiás.

A droga e o caminhão foram levados para o posto da Polícia Rodoviária Federal, onde a carga será recontada e periciada. Já o motorista permanece preso por tráfico interestadual de drogas. As investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema.