Leila Pereira sobe o tom e sugere exclusão de Flamengo de nova liga após polêmica de repasses com Libra

'Nenhum clube é maior do que o futebol brasileiro', enfatizou a presidente do Palmeiras

O Globo

Presidente do Palmeiras e uma das principais dirigentes do país, Leila Pereira subiu o tom dias após o o Flamengo conseguir uma liminar que bloqueou pagamentos de uma parcela dos direitos de TV do Campeonato Brasileiro que seria distribuída aos clubes membros da Libra.

Ao sugerir a criação de uma liga sem o rubro-negro, Leila disse que o time carioca deveria jogar "sozinho" ou contra a própria equipe sub-20: "aí eu quero ver a audiência que eles vão ter".

— A minha sugestão seria criarmos uma outra liga excluindo o Flamengo. O Flamengo deveria jogar sozinho. Nenhum clube é maior do que o futebol brasileiro. O Palmeiras não joga sozinho, e nem o Flamengo. Só se quiserem jogar eles contra o sub-20. Aí quero ver a audiência que eles vão ter. Acho muito difícil gestores com essa mentalidade. Isso não engrandece em nada o futebol brasileiro — disse Leila em entrevista ao R7 Esportes.

A liminar que motivou a insatisfação da presidente do Palmeiras foi concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e travou o repasse de R$ 77 milhões, referentes a uma porcentagem dos ganhos com o pay-per-view, em contrato firmado entre a Libra e a Globo.

O Flamengo, atualmente sob a gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, questiona a divisão do montante referente à medição de audiência no pay-per-view alega ter sofrido prejuízo com o contrato, firmado em 2024 - pelo então presidente Rodolfo Landim - e com vigência até 2029.

Além do próprio Flamengo, teriam direito de receber o repasse: ABC, Atlético-MG, Bahia, Bragantino, Brusque, Grêmio, Guarani, Palmeiras, Paysandu, Remo, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vitória e Volta Redonda.