Pastor Silas Malafaia defendeu a prisão do ministro do STF. Manifestantes criticavam o bloqueio do X. Governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB) e parlamentares participam do ato.
G1
O ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de SP, Tarcísio de Freitas (à direita), em ato na Avenida Paulista neste sábado (7). — Foto: Reprodução/TV Globo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (7), de um ato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo.
Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia e parlamentares.
Os manifestantes vestiam, em sua maioria, camisas amarelas da seleção brasileira e criticavam o bloqueio da rede social X e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autor da decisão – posteriormente referendada por outros ministros da Corte.
Em seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia para os condenados pelos ataques de 8/1, disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais o ex-presidente é investigado.
Antes de Bolsonaro falar, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, havia pedido o impeachment de Moraes – cabe ao Senado decidir sobre o impedimento de magistrados ao STF.
O pastor Silas Malafaia pediu a prisão do ministro. "Alexandre de Moraes tem que sofrer impeachment e ir para a cadeia", disse.
Ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio disse em seu discurso sentir saudade do governo do ex-presidente e também defendeu anistia para os presos pelos atentados do 8 de janeiro.
Pablo Marçal e Marina Helena vão ao ato de Bolsonaro na Paulista
Outros dois candidatos à Prefeitura de São Paulo nas eleições de outubro estiveram no ato de Bolsonaro na Paulista: Pablo Marçal (PRTB) e Marina Helena (Novo). Nenhum deles discursou.
Marçal chegou à avenida após o discurso de Bolsonaro. Aplaudido por manifestantes, ele circulou pela área próxima ao carro de som em que estava o ex-presidente, mas não chegou a subir. O prefeito Nunes não estava mais no veículo quando o adversário apareceu.
Marçal e Nunes estão empatados tecnicamente com Guilherme Boulos (PSOL) na disputa, segundo a última pesquisa Datafolha (clique aqui e veja todos os números do levantamento).
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