Câmara cassa mandato de sete deputados após decisão do STF sobre sobras eleitorais
- pereiraalves4
- há 1 dia
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Sete parlamentares foram eleitos em 2022 sob regras que posteriormente foram consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal
Jornal Opção

A Mesa da Câmara dos Deputados declarou nesta terça-feira, 29, a perda do mandato de sete parlamentares. A decisão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que alterou as regras para a distribuição das chamadas sobras eleitorais — vagas não preenchidas diretamente pelo quociente eleitoral.
Com a medida, deixam o cargo:
Gilvan Máximo (Republicanos-DF)
Augusto Puppio (MDB-AP)
Lebrão (União-RO)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Professora Goreth (PDT-AP)
Silvia Waiãpi (PL-AP)
Sonize Barbosa (PL-AP)
Os sete parlamentares foram eleitos em 2022 sob regras que posteriormente foram consideradas inconstitucionais pelo STF. A Corte entendeu, por maioria, que a exigência de que partidos atingissem pelo menos 80% do quociente eleitoral e que candidatos tivessem no mínimo 20% desse quociente para concorrer às sobras era inconstitucional.
Além disso, também foi invalidada a regra do Código Eleitoral que previa que, na ausência de partidos com quociente suficiente, as vagas seriam ocupadas pelos candidatos mais votados.
Com a retotalização dos votos feita pelos tribunais eleitorais do Amapá, Distrito Federal, Rondônia e Tocantins, assumirão os mandatos:
Professora Marcivânia (PCdoB-AP)
Paulo Lemos (PSOL-AP)
André Abdon (PP-AP)
Aline Gurgel (Republicanos-AP)
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
Rafael Bento (Podemos-RO)
Tiago Dimas (Podemos-TO)
Protesto e reação dos parlamentares afastados
O ex-deputado Gilvan Máximo criticou a decisão e afirmou que os parlamentares cassados irão iniciar uma greve de fome no Congresso Nacional.
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