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Brasil tem 2,4 milhões de pessoas com autismo, que enfrentam desafios na educação após os 14 anos, revela Censo

Maior prevalência de brasileiros com TEA ocorre nos homens, com manifestação em 1,5% da população masculina, enquanto entre as mulheres o percentual é de 0,9%




O Globo

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Pela primeira vez na história, o Censo Demográfico do IBGE coletou informações sobre a quantidade de brasileiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os dados preliminares, divulgados nesta sexta-feira (23), revelam que 2,4 milhões de pessoas declararam ter diagnóstico de autismo feito por um profissional de saúde — o que representa 1,2% da população.


A maior prevalência foi registrada entre os homens: 1,4 milhão de autistas (1,5% da população masculina), enquanto entre as mulheres o percentual foi de 0,9%, o equivalente a 1 milhão.


A faixa etária com maior concentração de diagnósticos é a de 5 a 9 anos, com maioria de homens: 264 mil (3,8% da população), enquanto as mulheres somam 86 mil (1,3%).


A prevalência de TEA foi maior entre os homens em todos os grupos etários até 44 anos.

Entre 45 e 49, 55 e 59 e 70 anos ou mais, os percentuais foram equivalentes entre os sexos de nascimento. Já nos grupos de 50 a 54 e 60 a 69 anos, as mulheres apresentaram prevalências ligeiramente superiores às dos homens, com diferença de 0,1 ponto percentual.


A prevalência de TEA foi maior entre os homens em todos os grupos etários até 44 anos. Entre 45 e 49, 55 e 59 e 70 anos ou mais, os percentuais foram equivalentes entre os sexos de nascimento. Já nos grupos de 50 a 54 e 60 a 69 anos, as mulheres apresentaram prevalências ligeiramente superiores às dos homens, com diferença de 0,1 ponto percentual.


— Ao longo dos anos, os métodos de diagnóstico foram desenvolvidos e sendo refinados, aumentando a população com diagnóstico de TEA entre a população em idade escolar, principalmente no grupo de idade em foco. Atualmente, há maior atenção para possíveis sinais do transtorno e meios de diagnóstico nos primeiros anos de vida. Nas demais faixas etárias, o diagnóstico pode ter sido tardio — explica Clician Oliveira, analista do IBGE.

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