Brasil tem 2,4 milhões de pessoas com autismo, que enfrentam desafios na educação após os 14 anos, revela Censo
- pereiraalves4
- 23 de mai.
- 2 min de leitura
Maior prevalência de brasileiros com TEA ocorre nos homens, com manifestação em 1,5% da população masculina, enquanto entre as mulheres o percentual é de 0,9%
O Globo

Pela primeira vez na história, o Censo Demográfico do IBGE coletou informações sobre a quantidade de brasileiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os dados preliminares, divulgados nesta sexta-feira (23), revelam que 2,4 milhões de pessoas declararam ter diagnóstico de autismo feito por um profissional de saúde — o que representa 1,2% da população.
A maior prevalência foi registrada entre os homens: 1,4 milhão de autistas (1,5% da população masculina), enquanto entre as mulheres o percentual foi de 0,9%, o equivalente a 1 milhão.
A faixa etária com maior concentração de diagnósticos é a de 5 a 9 anos, com maioria de homens: 264 mil (3,8% da população), enquanto as mulheres somam 86 mil (1,3%).
A prevalência de TEA foi maior entre os homens em todos os grupos etários até 44 anos.
Entre 45 e 49, 55 e 59 e 70 anos ou mais, os percentuais foram equivalentes entre os sexos de nascimento. Já nos grupos de 50 a 54 e 60 a 69 anos, as mulheres apresentaram prevalências ligeiramente superiores às dos homens, com diferença de 0,1 ponto percentual.
A prevalência de TEA foi maior entre os homens em todos os grupos etários até 44 anos. Entre 45 e 49, 55 e 59 e 70 anos ou mais, os percentuais foram equivalentes entre os sexos de nascimento. Já nos grupos de 50 a 54 e 60 a 69 anos, as mulheres apresentaram prevalências ligeiramente superiores às dos homens, com diferença de 0,1 ponto percentual.
— Ao longo dos anos, os métodos de diagnóstico foram desenvolvidos e sendo refinados, aumentando a população com diagnóstico de TEA entre a população em idade escolar, principalmente no grupo de idade em foco. Atualmente, há maior atenção para possíveis sinais do transtorno e meios de diagnóstico nos primeiros anos de vida. Nas demais faixas etárias, o diagnóstico pode ter sido tardio — explica Clician Oliveira, analista do IBGE.

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