Bahia e Ceni sabiam do câncer de Everton, mas elenco foi surpreendido
- pereiraalves4
- 7 de out.
- 2 min de leitura
Meia comunicou clube e técnico Rogério Ceni após saber da doença, mas elenco é surpreendido; saiba por que ele continuou na ativa
GE

Um dia depois de ir a campo pelo Bahia em jogo contra o Flamengo, o meia Everton Ribeiro surpreendeu ao revelar a realização de cirurgia após diagnóstico de câncer na tireoide. Até mesmo a alguns colegas de time. Mas se os torcedores foram pegos de surpresa com a publicação do meia nas redes sociais, o mesmo não pode ser dito para o clube e o técnico Rogério Ceni.
Ao ser diagnosticado com o câncer, há cerca de um mês, Everton Ribeiro comunicou o departamento de saúde do Bahia, assim como o treinador tricolor. Durante este período, o jogador manteve a rotina de treinos e jogos, sem nem sequer ser poupado — foram sete, todos como titular, em 30 dias. Muitos jogadores da equipe não sabiam.
O diagnóstico não impossibilitou o atleta de realizar suas atividades. Ao ge, o oncologista Daniel Brito explica que, por não ser um câncer muito agressivo, é possível manter uma rotina em meio ao tratamento.
— Normalmente não tem sintoma, o paciente consegue viver sem nenhuma queixa. Após a cirurgia, quando se tira da glândula responsável pelo hormônio tireoidiano, na maioria das vezes em que é retirada, é necessária fazer a reposição. Em alguns casos não precisa fazer reposição, quando a glândula é retirada parcialmente. É um hormônio importante porque é relacionado a regulação de algumas atividades metabólicas do nosso corpo — explicou o especialista.
Everton Ribeiro não só manteve a rotina, como foi um dos destaques do Bahia na vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo. O meia liderou a equipe no jogo que encerrou um tabu de 12 jogos sem vencer o clube carioca.
O jogador, de 36 anos, fez a cirurgia em São Paulo, onde permanece neste momengo. O Bahia trata com cautela o retorno de Everton Ribeiro e não divulgou se o meia pode ou não estar apto para o Ba-Vi marcado para o dia 16 deste mês. O oncologista Daniel Brito avalia como rápido o período de recuperação em casos do tipo, apesar da cirurgia.

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