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Zé Roberto admite conversas para treinar time na Europa com foco em Paris 2024

Globo Esporte


O foco nas Olimpíadas de Paris exige algumas mudanças. Os resultados na última temporada, com o vice no Mundial e na Liga das Nações, indicam um caminho bem feito na renovação da seleção brasileira feminina de vôlei. José Roberto Guimarães, porém, quer avançar alguns passos rumo aos Jogos. Para isso, negocia com times da Europa para ficar mais perto de algumas brasileiras e rivais.

Nas últimas semanas, a imprensa turca divulgou que Zé Roberto, atualmente à frente do Barueri, estaria próximo de um acordo com o Thy. Seria uma volta do técnico ao país, onde já treinou o Fenerbahçe. De quebra, levaria junto a ponteira Julia Bergmann e a central Diana. Ele, no entanto, afirma que ainda não há nada certo. Abriu, inclusive, a possibilidade de que a mudança seja rumo à Itália.

- Tenho conversações acontecendo. Não só Turquia, mas Itália também. Está se pensando se há a possibilidade ou não. Existe a possibilidade para poder acompanhar esse nível internacional mais perto, ficar mais próximo de um grande centro, em um período que antecede os Jogos Olímpicos. É sempre uma possibilidade importante. Acho que é fundamental – disse, durante o Prêmio Brasil Olímpico, no Rio de Janeiro.

Caso acerte a ida à Europa, Zé Roberto deixaria o comando do Barueri à beira da quadra. O mais provável é que Wagner Coppini, o Wagão, assuma como técnico do clube. Zé não deixaria o projeto de lado. Mas a mudança o ajudaria a acompanhar mais de perto o processo de amadurecimento do time em meio à renovação.

- É interessante que (o processo de renovação) não foi tão sentido. A entrada dessas meninas, que são talentosas, que a gente sabe que vão ter uma carreira brilhante pela frente, também ajuda no processo. A gente sabe que falta experiência internacional para elas. Elas vão ter de jogar contra boas seleções para maturarem cada vez mais. Mas acho que esse é um caminho.

No Prêmio Brasil Olímpico, Zé Roberto ganhou o troféu de melhor técnico em esportes coletivos pela quinta vez. A emoção, porém, era como se tivesse sido a primeira.

- Fiquei muito emocionado. Quando começaram a falar, deu uma emocionada. Cada prêmio tem um significado. Acho que foi isso. Tudo aquilo que a gente passou, viveu durante esse ciclo olímpico e, principalmente, esse ano de 2022. Foi uma Liga das Nações viajando o mundo inteiro, depois um Mundial com um número de jogos muito grande. A gente passou por desafios importantes. Quando vem isso na cabeça, a preparação, você renunciar às coisas que mais gosta para viver esse momento. Um prêmio como esse, eu sempre sonhei representar o meu país. Então, isso, para mim, é muito forte. É o que me emociona. É uma honraria muito grande.

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