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Vasco se classifica, mas dá chance ao azar e expõe limitações do elenco

Classificação tem méritos e merece ser comemorada, mas traz diagnósticos que devem servir de lição para a sequência da temporada


GE

Vasco x Atlético-GO em São Januário — Foto: Alexandre Durão




Felicidade, alívio e preocupação. Essas três emoções marcaram a noite do torcedor do Vasco em São Januário na vitória contra o Atlético-GO, que classificou o time para as quartas de final da Copa do Brasil, fase a qual o time não alcançava há nove anos.


A felicidade se deve ao feito já destacado. O Vasco voltou ao protagonismo de um campeonato nacional importante e se colocou entre as oito melhores equipes do torneio com méritos. O alívio vem pela tensão do jogo eliminatório e pela conquista da vaga, mesmo com a atuação do time no segundo tempo, que gera preocupação para o futuro do time. O Vasco deu chances para o azar nas duas partidas do confronto.


No jogo de ida, o Vasco já havia escapado de uma derrota feia ainda no primeiro tempo em Goiânia, quando foi para o intervalo atrás no placar por "apenas" 1 a 0, depois de não ver a cor da bola. No fim do jogo, Vegetti deixou tudo igual, tirando a vantagem do Atlético-GO, que seria merecida.


No jogo desta terça-feira em São Januário, a equipe mudou peças e o estilo de jogo: saíram Coutinho, lesionado, e David, por opção técnica, e entraram Payet e Sforza. O volante argentino foi o cabeça de área da equipe, escolhido pela capacidade de ditar o ritmo do jogo, enquanto o meia francês atuou na faixa de criação do ataque, com liberdade da esquerda para o meio. Paiva optou por um 4-3-2-1 no lugar do 4-2-3-1.

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