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Universitários são presos por operarem esquema milionário de cogumelos alucinógenos no Distrito Federal

O grupo faturava até R$ 200 mil por dia, com ramificações no Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina



Jornal Opção

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Durante a Operação Psicose, que desmontou um dos maiores esquemas de tráfico de cogumelos alucinógenos no Brasil, dois universitários foram presos em Brasília, no Distrito Federal, por comandarem a produção e venda de psilocibina. Igor Tavares Mirailh e Lucas Tauan Fernandes Miguins foram presos na quinta-feira, 4.  


O esquema ainda tinha um negócio em Curitiba, que funcionava com alvará da Prefeitura e servia como fachada para a produção dos alucinógenos.


Igor já esteve matriculado nos cursos de museologia, artes cênicas e comunicação social da Universidade de Brasília (UnB), mas não concluiu nenhum; enquanto Lucas é estudante de uma universidade particular. Os dois eram considerados operadores do esquema, mantendo uma linha de produção própria de diferentes espécies de cogumelos alucinógenos. 


Eles cultivavam em laboratórios improvisados e ofereciam um catálogo dos produtos em uma plataforma on-line. No e-commerce, o portal oferecia catálogo de produtos com fotos em alta qualidade; detalhes sobre espécies e formas de consumo; pagamento por cartão, Pix e transferências; e entregas via Correios e transportadoras privadas no modelo dropshipping. A dupla também mantinha um grupo de WhatsApp para os clientes trocarem experiências e orientações. 


Para entregar os cogumelos, eram enviados por transportadoras privadas e Correios em embalagens discretas. Segundo as investigações da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), o grupo faturava até R$ 200 mil por dia, com ramificações no Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina.


Eles enviaram mais de 3.700 remessas postais, o equivalente a 1,5 tonelada de psilocibina. Além da venda direta, a quadrilha fornecia drogas para outros traficantes sem produção própria.

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