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UFG desenvolve teste rápido de hanseníase que será distribuído pelo Ministério da Saúde

Serão distribuídos 150 mil kits na rede pública. Doença gera manchas brancas no corpo, dormência, fraqueza muscular e paralisia.


G1-Goiás

Teste rápido para identificar hanseníase desenvolvido pela UFG — Foto: Reprodução/TV Anhanguera


A Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu um teste rápido de hanseníase que será distribuído pelo Ministério da Saúde para o enfrentamento da doença. Eles foram desenvolvidos depois da transferência de tecnologia que aconteceu com uma multinacional da área da saúde.


Ao todo, devem ser distribuídos 150 mil testes. Segundo o Ministério da Saúde, o país passa a ser o primeiro país no mundo a oferecer os insumos para detecção na rede pública.


A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, que ataca a pele, os nervos e as membranas mucosas. Ela gera manchas brancas no corpo, dormência, fraqueza muscular e paralisia.


O teste colhe uma pequena amostra de sangue do paciente, tirada com uma perfuração no dedo. É aplicada uma solução que vai identificar o anticorpo produzido pelo corpo contra a doença. Em casos suspeitos, uma linha vermelha ficará visível no teste.


Com o acesso ao diagnóstico precoce, o paciente pode iniciar o tratamento com mais rapidez, interrompendo a transmissão e evita sequelas.

A doença é causada pelo bacilo 'Mycobacterium leprae'

  • É transmissível: ataca a pele e os nervos periféricos, com sequelas potencialmente graves

  • A doença pode ficar incubada no organismo por até 20 anos

  • A demora no diagnóstico faz com que o paciente continue infectando pessoas próximas

  • Manchas brancas ou avermelhadas pelo corpo, sensação de dormência e perda da sensibilidade na pele são sintomas da doença

Apesar dos avanços significativos para conter a doença, até três milhões de pessoas em todo o mundo ainda vivem com hanseníase e, em média, 200 mil novos casos são diagnosticados todos os anos, segundo as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS).


Há décadas existe um tratamento médico com três antibióticos. Mas o tratamento pode chegar a 12 meses, o que dificulta o acompanhamento em países sem um sistema de saúde adequado.

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