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Trio furta R$ 50 mil em joias após passar mais de oito horas serrando grades de joalheria

Relógios e correntes de prata foram recuperados. Os suspeitos são considerados especialistas na modalidade criminosa



Jornal Opção

Joias apreendidas com o trio | Foto: divulgação




Três homens foram presos suspeitos de invadir e furtar mais de R$ 50 mil em joias de uma joalheria do Setor Campinas, em Goiânia. O trio, segundo a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), passou mais de oito horas serrando as grades da loja para conseguir invadir o estabelecimento. 


O crime ocorreu no último domingo, 15, mas o proprietário da joalheria percebeu o furto apenas na segunda-feira, 16, ao chegar no local. A vítima, então, acionou a corporação, que realizou as prisões momentos depois com base nas imagens captadas pelas câmeras de segurança e nas ferramentas deixadas no local pelo trio.


“Eles ficaram na parte de cima da joalheria, atrás dos letreiros. Um deles ficou observando a movimentação, enquanto os outros dois serraram a grade usando uma segueta de ferragista. Já dentro do estabelecimento a ação foi rápida, tendo saído rapidamente após escolher as joias”, explicou o tenente do Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), Daniel Ramos. 


Com base nas imagens, a inteligência da PM conseguiu localizar o “olheiro” no Setor Monte Carlo. Ao ser questionado, o homem confessou a participação no furto, afirmando que apenas comprou as ferramentas utilizadas na empreitada.


O investigado, então, informou a localização de um dos comparsas, que foi preso logo depois no Setor Garavelo. Assim como o primeiro detido, conforme o tenente, ele também entregou o comparsa, que estava em posse dos relógios e correntes de prata furtados da joalheria. 


O terceiro criminoso foi preso no mesmo setor em uma oficina de motos em que trabalha como mecânico. De acordo com Daniel, ao ser questionado sobre os produtos, o suspeito informou que todas as joias estavam escondidas no Setor Jardim Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia. Todo o material foi recuperado. 


“São especialistas, tendo várias passagens nesta mesma modalidade de crime. Apenas um deles tem cinco passagens por furto e associação criminosa. As joias possivelmente iriam para um comprador de fora do estado”, concluiu. 




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