Dois réus foram condenados a cumprir 16 anos e quatro meses de pena e o terceiro réu foi condenado a 18 anos e 10 meses. Adolescente estava trabalhando na lanchonete da família quando atiraram contra ele.
G1-Goiás
Felipe Carlos Justino morreu enquanto trabalhava, em Itumbiara, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Os três homens acusados de matar o adolescente Felipe Carlos Justino por engano foram a júri nesta última quinta-feira (13), em Itumbiara, região Sul de Goiás. Dois réus foram condenados a cumprir 16 anos e quatro meses de pena e o terceiro réu foi condenado a 18 anos e 10 meses.
O caso aconteceu no dia 31 janeiro de 2020. O adolescente, de 15 anos, estava trabalhando na lanchonete da família quando chegaram três homens atirando contra ele. Felipe foi socorrido e levado para um hospital particular da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Posteriormente, a investigação da Polícia Civil revelou que o adolescente foi assassinado por engano.
O julgamento tinha sido marcado para março, mas precisou ser adiado porque a juíza do caso foi transferida de comarca. Nesta quinta-feira (13), iniciou-se novamente a sessão, que teve fim na manhã desta sexta-feira (14), presidida pela juíza Jessica Lourenço Santos.
A investigação apontou que o crime foi um acerto de contas. Um homem, de 54 anos, teve uma desavença com um morador de Itumbiara e decidiu contratar duas pessoas para executar o assassinato.
De acordo com o delegado Vinicius Penna, esse morador que era o alvo dos suspeitos tinha características físicas semelhantes a da vítima. Na época, o suspeito de encomendar a execução foi preso em Petrolina (PE). Em seguida, dois homens suspeitos de envolvimento no crime foram presos em Bom Jesus de Goiás, na região sul do estado.
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