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Teste do Olhinho: Dengue está entre as doenças que podem afetar a visão do bebê, alerta Saúde

Oftalmologista do Hospital e Maternidade Dona Iris chama a atenção para importância do Teste do Olhinho e a prevenção da cegueira





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Em alusão ao Abril Marrom, mês dedicado à conscientização e prevenção da cegueira, a oftalmologista do Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), unidade do município de Goiânia, Bruna Yana de Carvalho Lin, reforça a importância do Teste do Olhinho, e alerta para cuidados que podem ser tomados durante a gestação e nos primeiros meses de vida do bebê para garantir sua saúde ocular.


Um dos cuidados é com o uso de repelentes para evitar doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.


“A gestação é um período crucial para prevenir problemas oculares no bebê. Por isso, além de fazer a suplementação com ácido fólico e ingerir alimentos ricos em vitamina A, a mãe deve tomar vários outros cuidados, e um deles é o uso de repelentes adequados para prevenir doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, chikungunya e zika vírus, que podem afetar não só a visão, mas todo o desenvolvimento do bebê,” alerta a oftamologista.


A médica também orienta para que a gestante evite alimentos que possam estar contaminados com o ovo da toxoplasmose, como em frutas e verduras mal lavadas, carne mal passada.


Teste do Olhinho


Bruna explica que o Teste do Olhinho, realizado logo após o nascimento da criança, é obrigatório e uma etapa fundamental na detecção precoce de problemas oculares. “O teste deve ser feito ainda na maternidade, nas primeiras 72h de vida, e consiste na avaliação do reflexo vermelho, que pode indicar alguma doença ocular, e isso tem que ser investigado pelo oftalmologista. É rápido, indolor e não invasivo”.


De acordo com a médica, durante o teste é possível detectar qualquer doença que faça obstrução do eixo visual. “Geralmente, visualiza-se uma leucocoria, ou assimetria do reflexo vermelho. As doenças mais facilmente observadas são catarata congênita, retinopatia da prematuridade avançada e retinoblastoma, e também é possível identificar outras doenças como persistência da vasculatura fetal, inflamação ocular por infecção congênita (Storch) e opacidades congênitas da córnea”.


A oftalmologista orienta sobre a importância da periodicidade do teste: “A Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria, juntamente com a Sociedade Brasileira de Pediatria, fizeram uma diretriz orientando que o bebê tem que fazer o teste do reflexo do olhinho a cada três meses com o médico da família e comunidade ou com o pediatra. Para bebês prematuros, o acompanhamento é mais frequente, podendo incluir consultas semanais com um oftalmologista para realizar um exame mais detalhado”.



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