Grupo Áquila afirmou que todos os danos serão reparados
Olha Goiás

Foto: Reprodução/Redes Sociais
De acordo com a Polícia Civil, o técnico contratado pela empresa Áquila, para explodir rochas e abrir a fundação de um shopping e apartamentos em Itumbiara não tem a carteira de “Blaster”. O documento é emitido pela polícia para autorizar trabalhos com explosivos.
O técnico possuía um certificado de um curso para o manuseio do equipamento, mas o documento estava vencido há quase dois meses. O acidente deixou 10 veículos danificados, além de casas e comércios.
“O técnico tem que fazer um curso para aplicar o produto, mas ele também tem que ter uma carteira da Polícia Civil do estado, chamada de 'Blaster', o que ele não tem. Ele fez o curso, mas não tirou a carteira e o certificado ainda está vencido”, explicou o delegado Ricardo Chueire.
O técnico foi preso na quarta-feira (8), assim que a Polícia Civil chegou ao local da explosão e ele não apresentou a documentação necessária para o trabalho. Ele pagou a fiança e deve responder ao processo em liberdade.
A explosão que aconteceu na última quarta-feira causou uma chuva de pedras que deixou mais de 10 veículos danificados. Os carros estacionados próximo ao local tiveram os vidros quebrados e a lataria amassada, além de danos em casas e comércios pelo local. Uma moradora que estava na cozinha da própria casa foi atingida na cabeça.
O Grupo Áquila, que é responsável pela construção, notificou que possui licenças e autorizações para as atividades, e que a Prefeitura de Itumbiara havia sido informada da ação, inclusive enviou um fiscal de obras que estava acompanhando o trabalho.
A nota ainda diz que foi contratada uma empresa especializada em remoção de rochas e que os motivos do incidentes estão sob investigação. Além disso, o grupo ainda explicou que todos os danos serão reparados.
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