Suspeitos de espancar professor em Jataí devem responder por tentativa de homicídio

Marco teria sido espancado porque encostou no carro dos suspeitos

Mais Goiás

A Polícia Civil informou que os quatro suspeitos de espancar o professor universitário Marco Antônio de Oliveira, de 58 anos, no domingo (29), devem responder por tentativa de homicídio. O docente segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Mônica, localizado em Aparecida de Goiânia.

Segundo informações da unidade, obtidas pelo Mais Goiás nesta terça-feira (1°), o estado de saúde do docente é grave. Ele está sedado e sob ventilação mecânica.

Ainda segundo a Polícia Civil, Marco teria sido espancado porque encostou no carro dos suspeitos. A versão é do terceiro acusado, que foi preso na segunda-feira (30). A corporação reforça, contudo, que a investigação ainda está no começo. Outros dois foram detidos no domingo (29), data do crime, e um quarto está foragido.

O homem é professor de reprodução animal do curso de Medicina Veterinária e foi agredido por um grupo formado por quatro pessoas na madrugada do último domingo, em frente a um bar localizado na rua Tocantins, no setor Epaminondas, em Jataí. Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança da região.

Pelas imagens, é possível ver que tudo começou após uma discussão e, em determinado momento, a vítima é atingida por um homem com golpes de pedra e cai ao chão. Já caído, Marco recebe pisões e chutes de um segundo suspeito.

De acordo com informações de testemunhas, antes das agressões, o professor conversava com o grupo próximo a um carro que estava estacionado no local.

A vítima foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), encaminhada para um hospital de Jataí e, na sequência, transferida para Aparecida. Três dos suspeitos foram localizados e presos pela Polícia Civil. Dois deles estavam em uma residência localizada no Setor Cidade Jardim I, em Jataí.

Três presos e um foragido

O terceiro envolvido, preso na segunda-feira, é apontado como o autor das agressões mais violentas. Segundo a Polícia Civil, ele teria chutado e pisoteado a cabeça do professor.

Agora, a PC segue o trabalho de buscas para encontrar o último suspeito de participar do crime. Conforme o delegado Marlon Souza Luz, responsável pelo caso, nenhum dos presos deu pistas sobre o paradeiro do último integrante até o momento.