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Suspeita de chantagear marido de amiga por R$ 80 mil após trocar fotos íntimas é presa

A chantagista e a vítima teriam trocados nudes em janeiro do ano passado; após o homem desabafa com ela problemas no casamento



Jornal Opção

5ª Delegacia de Polícia de Aparecida de Goiânia | Foto: divulgação/PC-GO



A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) prendeu, nessa quinta-feira, 18, uma mulher de 39 anos suspeita de extorquir um homem de 39 anos, em Aparecida de Goiânia. Segunda a delegada da 5ª Delegacia Distrital de Polícia, Luiza Veneranda, a vítima procurou a polícia e contou que os trocaram imagens íntimas em janeiro do ano passado e que a partir daí era constrangido a efetuar pagamento para não ser denunciado à esposa.


Ao todo, o homem demonstrou que realizou mais de 100 transferências via PIX para a chantagista, que seria amiga da sua esposa. O valor total teria sido de R$ 80 mil. A troca de nudes teria ocorrido quando ele desabafou situações delicadas sobre seu casamento. Com as imagens, começaram as ameaças de exposição para os familiares. De acordo com a vítima, o último pedido aconteceu na quarta-feira, 17, quando ela exigiu o pagamento de R$ 10 mil.


“A mulher está sendo investigada por extorsão, que é quando alguém é constrangido por outro através de violência ou grave ameaça a pagar um determinado valor financeiro”, explicou a delegada. “É um crime que tem uma pena mínima de quatro anos e máxima de dez anos”, acentuou.


Segundo a delegada, não está certo se a suspeita deve ser indiciada por extorsão. “Depois da gente analisar todos os dados, todas as conversas, todas as transferências bancárias e outras pessoas, que eventualmente eu for ouvir, eu vou deliberar pelo indiciamento ou não pelo delito de extorsão”, pontua.


Veneranda contou que a audiência de custódia da suspeita estava agendada para esta sexta-feira, 19, e por não ter antecedentes criminais deve responder pelo crime em liberdade.  


“Eu não sei te informar qual foi o resultado da audiência, mas eu acredito que ela deve ser colocada em liberdade, porque ela é primária, mulher, tem duas filhas. Então, eu acredito que o juiz não manteria a prisão, até porque eu não representei pela conversão da prisão em flagrante em prisão cautelar, que seria prisão temporária ou prisão preventiva”, enfatizou.

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