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Surto de diarreia aguda atinge mais de 180 cidades em Goiás, diz Secretaria de Saúde

Mais de 217 mil casos foram notificados no estado esse ano, sendo mais de 57 mil só no mês de agosto. Principais causas identificadas são o rotavírus e o norovírus.




G1-Goiás

A higienização das mãos é uma das principais recomendações para evitar a contaminação de diarreia — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde




Pelo menos 186 cidades goianas estão com surto de diarreia aguda, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). De acordo com a secretaria, mais de 217 mil casos foram notificados no estado esse ano, sendo mais de 57 mil só no mês de agosto.


A quantidade de cidades com o surto foi informada pela SES na terça-feira (17). A secretaria explicou que é considerado surto quando há dois ou mais casos da diarreia aguda com relação de localização e tempo. Disse ainda que as principais causas identificadas são o rotavírus e o norovírus.


A SES também informou que segue monitorando os municípios e auxiliando nas ações de controle. Além disso, a secretaria alertou que é esperado o aumento de casos de diarreia aguda em todo o país nos meses de agosto e setembro e que o número de casos acima do limite "representa uma realidade em todo o país". Em Goiás, os casos começaram a ser identificados no mês de junho em Campos Belos, Cavalcante e Monte Alegre de Goiás.


Entenda a diarreia aguda


O médico infectologista Marcelo Daher explicou a diferença entre a doença aguda e a crônica. “A diarreia aguda é um quadro súbito, ou seja, a pessoa está bem e tem diarréia por alguns dias. Já a crônica leva mais tempo e até meses”, detalhou.


Assim como suspeita a SES, segundo o médico, a bactéria na água pode ser uma das causas da diarreia aguda. “No caso da transmissão pela água a abrangência é maior, pode ter um surto em uma cidade inteira, um bairro ou uma escola, por exemplo”, disse.


Questionado sobre o tratamento da diarreia aguda, o médico explicou que ele depende do agente causador e, principalmente, da avaliação de um profissional do quadro do paciente. “No geral, é indicado reforçar a hidratação, soro e comidas mais leves e de pouca fibra”, explicou.



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