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Suposto serial killer é autor de 6 crimes contra mulheres em Rio Verde, confirma PC

Inquérito segue em investigação antes de ser enviado ao MPGO, diz delegado




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Até o momento, já foram confirmados três feminicídios, três estupros, sendo dois deles acompanhados de tentativa de feminicídio, além de diversos crimes patrimoniais cometidos pelo suposto serial killer de Rio Verde, Rildo Soares dos Santos, de 33 anos. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) também investiga a possível participação dele no desaparecimento de outras duas mulheres. O homem foi preso no dia 12 de setembro, logo após retornar da cena de um dos delitos.



Segundo o delegado Adelson Candeo, titular do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Rio Verde e responsável pelo caso, o inquérito ainda não será remetido ao Ministério Público de Goiás (MPGO) porque a polícia apura outros crimes que podem ter sido praticados pelo suposto assassino em série, além dos já confessados. “Estamos no prazo para diligências e precisaremos deste prazo”, afirmou.


O delegado explicou que o modus operandi do suspeito não era premeditado e não havia escolha prévia das vítimas. Ele costumava sair de madrugada, vestido com uniforme de uma empresa de limpeza urbana, e no trajeto abordava mulheres que encontrava. “Ele saía à noite, na madrugada, para praticar os crimes. Normalmente, quem ele encontrava nesse momento nas ruas eram usuárias de drogas, dependentes químicas”, disse.


No caso da vítima Elisângela, o delegado Candeo ressaltou que o fato de a jovem morar com familiares e ter uma rotina fixa fez com que seu desaparecimento fosse notado rapidamente. “Na ocasião da morte da Elisângela, houve famílias e amigos que se preocuparam, foram até a delegacia e registraram o desaparecimento. Isso acabou proporcionando uma investigação mais célere por parte da polícia”, relatou.


Já em outros casos, como o de Neilma de Souza Carvalho, de 43 anos, e Ingrid Ferreira Barbosa Romagnoli, 38, o registro de desaparecimento só foi feito tardiamente, o que dificultou as buscas. “Isso era conveniente para o Rildo, porque dependentes químicas não têm o controle de presença da família. Elas desaparecem e, muitas vezes, a família demora a registrar ocorrência. No caso da Ingrid, por exemplo, só registraram o desaparecimento depois que a Elisângela apareceu”, explicou o delegado.

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