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Stefani e Matos salvam match point e vão à final do Australian Open

Brasileiros vencem de virada parceria anfitriã para avançar à decisão de duplas mistas do Grand Slam de Melbourne


Globo Esporte

Luisa Stefani e Rafael Matos avançam no Aberto da Austrália — Foto: Reprodução/Instagram


A única dupla 100% brasileira a chegar a uma final de Grand Slam foi Cássio Mota e Cláudia Monteiro, vice-campeões de Roland Garros em 1982. Os tenistas brasileiros só foram campeões com parceiros estrangeiros. Maria Esther Bueno, Bruno Soares, Marcelo Melo e Thomaz Koch já ergueram taças de Grand Slam. Luisa e Rafael querem entrar para esse hall de campeões.


Os brasileiros estão invictos neste início de temporada. A vitória sobre os australianos nesta quarta foi a sexta em seis jogos. Além do Australian Open, Luisa e Rafael formaram dupla na United Cup, nova competição de seleções, em que superaram parcerias da Itália e da Noruega.


O jogo

Luisa e Rafael começaram muito bem a partida, firmes no saque e quebrando o serviço dos australianos no terceiro game, chegando a abrir 3/1. Olivia Gadecki demorou para entrar no jogo, mas Marc Polmans fez a diferença para os anfitriões, que cresceram e quebraram o serviço de Luisa no sexto game. Os australianos voltaram a vencer no saque da brasileira para fechar o primeiro set: 6/4.


Os brasileiros aos poucos se recuperaram e conseguiram quebrar o serviço de Gadecki no sétimo game com boas devoluções de Rafael e bom trabalho de Luisa na rede. Os brasileiros não deram mais chances de quebras, e Rafael sacou bem para fechar a parcial em 6/4.


O equilíbrio deu o tom do set tie-break. Por três vezes os australianos conseguiram um mini-break, mas os brasileiros sempre respondiam na mesma moeda. Polmans foi para o saque com 8/7 de vantagem, cometeu uma dupla falta que recolocou o Brasil no jogo. O australiano cumpriu seu serviço seguinte para ter o primeiro match point do jogo (9/8).


Só que os brasileiros cresceram no fim. Com Luisa muito bem na rede, Rafael confirmou seus serviços para virar e dar o match point ao Brasil (10/9). Aí a medalhista olímpica encaixou uma linda bola vencedora na devolução do saque de Gadecki, selando a vitória e a vaga na final: 11/9.

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