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"Ela se coloca como vítima, me acusa de misógino. Isso foi uma coisa que me deixou muito chateado", diz Douglas Chegury
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Promotor Douglas Chegury e advogada Marília Gabriela (Foto: Reprodução)
Criticado por chamar a advogada Marília Gabriela Gil Brambilla de ‘feia’ durante uma sessão de tribunal do júri em Alto Paraíso de Goiás na última sexta-feira (22), o promotor Douglas Chegury disse que se incomodou com a repercussão do caso porque foi colocado em uma posição que, segundo ele, não condiz com o seu histórico profissional como representante do Ministério Público.
“Ela se coloca como vítima, me acusa de misógino. Isso foi uma coisa que me deixou muito chateado“, porque sou defensor intransigente das mulheres. Atuo em uma promotoria que trabalha em casos de violência doméstica, fiz vários júris de feminicídio. Ela tenta se colocar na posição de vítima quando o que eu quis foi me defender de uma ofensa que ela fez, já previamente planejada, para gerar essa nulidade”, argumenta Chegury.
Como já mostrou o Mais Goiás nesse domingo, o promotor sustenta a tese de que Marília Gabriela e outro advogado de defesa chegaram à audiência com o “objetivo deliberado” de forçar a anulação do julgamento.
A polêmica
O caso aconteceu na última sexta-feira (22). No áudio que vazou, Douglas Chegury diz: “Não quero beijo da senhora. Se eu quisesse beijar alguém aqui, eu gostaria de beijar essas moças bonitas, e não a senhora, que é feia”. A advogada que representava a defesa na audiência era a criminalista Marília Gabriela Gil Brambilla.
A despeito dos protestos de pessoas que estavam no local, o promotor continuou: “mas é óbvio. Só porque eu reconheci aqui que esteticamente… Eu menti? Tecnicamente ela não é uma mulher bonita”.
Marília pediu pela prisão do promotor e a soltura do cliente dela, mas os dois pedidos foram negados pelo juiz Felipe Junqueira d’Ávila Ribeiro.
