Mulher relata que político ainda teria a forçado tocar nas partes íntimas dele. Caso é investigado pela Polícia Civil.
G1-Goiás
Edimar Bezerra da Silva é investigado por assédio sexual contra uma servidora pública, em Cocalzinho de Goiás — Foto: Reprodução/Instagram
Um vereador de Cocalzinho de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, é investigado por assédio sexual contra uma servidora municipal. De acordo com relatos da vítima, Jessica Pereira, de 26 anos, Edimar Bezerra da Silva, que é secretário municipal de obras, serviços urbanos, agricultura e pecuária, teria tocado nos seios dela e a forçado a tocar nas partes íntimas dele.
"Todos os dias era um assédio. Quando eu levantava da cadeira ele me ‘encoxava’, passava as partes íntimas nas minhas nádegas, pegava no meu seio, me apertava”, contou.
Ainda de acordo com a jovem, a situação ocorre desde dezembro de 2022, mas ela decidiu fazer a denúncia na Polícia Civil no dia 7 de julho. O vereador, segundo ela, chegou até a oferecer dinheiro e uma casa mobiliada para que ela tivesse relações sexuais com ele. E a situação, conforme a jovem, ficou ainda mais grave após ela sofrer um acidente e não conseguir se desviar da importunação.
“Eu sofri um acidente de moto e ia para o trabalho com uma tipoia, porque eu fraturei duas costelas e a clavícula, ai ele pegava na minha mão que estava no mouse, passava no órgão genital dele e falava ‘isso aqui tudo é seu’”, contou Jessica.
Cansada, Jessica contou que relatou o ocorrido para o então marido, que chegou a ameaçar o vereador, mas que, com ciúmes, teria agredido a jovem e o filho do casal. Ela ainda conta que teria procurado a prefeitura e solicitado a mudança de pasta.
Em uma conversa via WhatsApp, o vereador falo que tudo não passou de um “mal entendido” e que a servidora não precisava mudar de pasta. Ele ainda afirmou que entre ele e a esposa estaria tudo resolvido, relatou a jovem.
A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Cocalzinho, que informou que diante da repercussão dos fatos, o caso teria sido encaminhado para a cidade vizinha, Águas Lindas de Goiás.
A delegada responsável pelo caso, Tamires Teixeira, disse que o inquérito está em andamento e que o vereador deve ser ouvido em breve.
A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Cocalzinho de Goiás, Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos, Agricultura e Pecuária (SEMOP) e com a Câmara Municipal de Cocalzinho de Goiás, na tarde de sexta-feira (11) e desta segunda-feira (14), por e-mail e por ligações aos contatos disponíveis nos sites, mas até a última atualização desta matéria, não obteve retorno.
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