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Sede da Copa do Mundo Feminina 2027: Brasil chega como ligeiro favorito ao dia decisivo

País concorre contra trio Holanda, Alemanha e Bélgica; definição será nesta sexta


GE

Congresso da Fifa em Bangkok, na Tailândia, decidirá sede da próxima Copa do Mundo Feminina — Foto: Martín Fernandez



A candidatura do Brasil a sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 chega à votação com um ligeiro favoritismo em relação à sua única concorrente, uma aliança entre Holanda, Alemanha e Bélgica. A decisão será no Congresso da Fifa, na madrugada desta sexta-feira (de Brasília), quando as associações de futebol filiadas à Fifa vão votar.


A constatação do favoritismo do Brasil se dá a partir de conversas com dirigentes da Fifa (que não votam), das associações nacionais de todos os continentes (que, sim, votam), com profissionais que atuaram nas duas campanhas e com observadores acostumados a frequentar esse ambiente.


Ninguém se arrisca a cravar a vitória de alguma das duas candidaturas, mas é quase uma unanimidade a previsão de que o Brasil tem mais chances de vencer. Dois argumentos são sempre citados com frequência: a Copa do Mundo Feminina nunca foi disputada na América do Sul, e a nota do Brasil no relatório técnico da Fifa foi mais alta (4.0 numa escala de 1 a 5), conta 3,7 dos europeus.


Desistências beneficiaram o Brasil


Até novembro do ano passado, eram quatro as candidaturas a sede da Copa do Mundo Feminina de 2027. A primeira a desistir foi a África do Sul, que abriu mão da disputa para 2027 para tentar novamente em 2031. Pelo mesmo motivo – tentar de novo em 2031 – a campanha de EUA e México também foi interrompida.


A África do Sul era avaliada como uma ameaça ao Brasil porque os dois continentes (África e América do Sul) jamais foram sede da Copa do Mundo. Os EUA (com o apoio do México) por outro lado, sempre são capazes de entregar arredações recorde para a Fifa e suas associações filiadas.


As duas desistências foram compreendidas como positivas para o Brasil do ponto de vista eleitoral. A votação no Congresso da Fifa terá 207 eleitores (os quatro países envolvidos em candidaturas não podem votar.



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