Tricolor leva um gol antes do primeiro minuto da partida contra o Atlético-MG, vê o adversário ampliar o placar e só depois acorda; time garante vaga em fase preliminar da competição continental
GE
Luiz Gustavo e Fausto Vera em São Paulo x Atlético-MG — Foto: Marcos Ribolli
Tem sido uma constante. A oscilação do São Paulo no Campeonato Brasileiro já está quase deixando de ser oscilação para ser o estado natural do time comandado pelo técnico Luis Zubeldía. No empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, objetivos alcançados à parte, o Tricolor, mais uma vez, teve altos e baixos.
Em casa, com o apoio de 36 mil torcedores na fria noite de sábado, o São Paulo levou um gol antes do primeiro minuto da partida válida pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Num lance em que Hulk, o melhor jogador do Atlético-MG, teve espaço entre diversos são paulinos, o Galo abriu o placar.
Nem isso foi o suficiente para que o São Paulo acordasse. O Tricolor ainda levou o segundo gol antes de demonstrar qualquer reação. Assim como já havia acontecido contra o Red Bull Bragantino, o time demorou mais do que poderia para se conectar ao jogo.
Os momentos de desatenção têm custado caro ao São Paulo, mesmo que com o resultado deste sábado o principal objetivo da temporada (depois do fim das chances de títulos) tenha sido conquistado: a vaga na Libertadores de 2025.
Nos últimos cinco jogos, num recorte mais recente, o São Paulo empatou três vezes e venceu duas. Uma das vitórias, porém, também foi marcada por desatenção e oscilação tricolor. Contra o Athletico, o time abriu o placar, sofreu o empate e só garantiu os três pontos nos últimos minutos.
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