Treinador ressaltou em coletiva que não está satisfeito com o desempenho da equipe, mas que seguirá como técnico
Metrópoles
Renato Gaúcho não costuma medir as palavras durante as coletivas de imprensa e foi bem direto ao afirmar, após a derrota para o São Paulo, por 3 a 0, no Morumbi, neste sábado, pela 28ª rodada do Brasileirão, que o Grêmio vive o seu pior momento na temporada. O time tricolor vem de três derrotas consecutivas no torneio e tem a vaga dentro do G-4 ameaçada.
“Não teve um time no Brasileiro que não oscilou. É normal. É o pior momento do Grêmio, temos oscilado nos últimos jogos, mas estamos na parte de cima da tabela. O time pode perder posição na tabela, mas faz parte. Faltam 10 jogos, temos que buscar uma vaga na Libertadores”, afirmou o treinador, que deixou a sua permanência nas mãos da diretoria.
“Eu gosto demais de trabalhar no Grêmio. Não sou eu que decido ficar no clube. Eu não mando no clube. Em nenhum momento precisamos brigar contra o rebaixamento, isso já é um grande ganho”, disse.
Antônio Brum, vice-presidente do Grêmio, no entanto, também falou com a imprensa e acabou com a polêmica ao confirmar a permanência do treinador. “A gente considera o trabalho do Renato muito bom. Estamos concretizando todos os objetivos que projetamos para a temporada. Em nenhum momento se cogitou a saída do Renato. Ele sempre foi nosso treinador desde que o projeto do presidente Guerra começou.”
A situação do Gêmio
Com a derrota para o São Paulo, o Grêmio ficou estacionado nos 44 pontos e pode ser ultrapassado por vários rivais ao final da rodada. O foco, no entanto, é o duelo com o Flamengo, marcado para quarta-feira (25/10), às 21h30, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS).
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