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Recém-nascidos morrem durante superlotação de UTI após falta de recursos e verbas na Santa Casa

De acordo com a instituição, unidade está superlotada e não pode mais receber pacientes por falta de recursos. Vídeo gravado por um colaborador do hospital exemplifica a situação


G1-Goiás

Fachada da Santa Casa de Anápolis e UTI neonatal da unidade, em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera


Dois recém-nascidos morreram durante a situação de superlotação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com a instituição, o hospital não está fazendo a admissão de novos pacientes por falta de recursos, estando mantendo apenas os que já estão no local. Um vídeo gravado por um colaborador do hospital mostra a situação.


"Infelizmente tivemos três emergências obstétricas, que nasceram três bebês prematuros, praticamente ao mesmo tempo, e concomitante a falta de vagas na UTI no momento", disse a coordenadora da UTI neonatal Greice Guedes à TV Anhanguera.


Segundo a Santa Casa, a Fundação de Assistência Social de Anápolis (Fasa), que mantém a unidade de saúde, está operando com déficit de R$ 1,5 milhão por mês.


Por isso, a unidade informou que o Ministério Público está processando a Prefeitura de Anápolis e o Governo de Goiás para que ambos ajudem a custear parte da operação, que atualmente está sendo praticamente mantida apenas com os recursos repassados pelo Governo Federal.


Ao g1, a Secretaria de Saúde de Goiás afirmou que possui um plano de "fortalecimento (cofinanciamento) para a Santa Casa de Anápolis e que repassa financeiramente valores para o município para diversos serviços oferecidos realizados pela instituição".


O governo de Goiás ainda pontuou que o "acesso aos hospitais da rede estadual acontece por meio do Complexo Regulador Estadual e, caso haja necessidade de transferência de pacientes, a SMS deverá fazer a solicitação no sistema de regulação de vagas".


O g1 solicitou um posicionamento sobre o caso aos Ministério Público e à Secretaria de Saúde de Anápolis, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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