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Professor de educação física é preso suspeito de passar a mão nas partes íntimas e estuprar alunos

Quase 20 estudantes, entre 13 e 18 anos, denunciaram Pedro Leandro, que também é treinador de vôlei. Delegado disse que um dos menores contou que o homem fez sexo oral nele.


G1-Goiás

Professor Pedro Leandro Castro Pereira Araújo, preso suspeito de crimes sexuais contra alunos em Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais



O professor de educação física e treinador de vôlei Pedro Leandro Castro Pereira Araújo foi preso suspeito de crimes sexuais contra pelo menos 18 alunos, de 13 a 18 anos, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo o delegado Jorge Bezerra, o homem conquistava a amizade das vítimas para ter certo grau de "intimidade" e aproveitava para cometer os crimes sexuais.


“Ele começava a mostrar vídeos pornográficos, depois, a constrangê-los sobre a sexualidade. Por fim, passava a fazer algumas massagens, realizando toques inadequados nas partes íntimas desses alunos. Ele chegou a tocar nos seios de uma garota e a praticar sexo oral em um aluno”, detalhou o delegado.


Segundo o delegado, o professor dizia que as massagens serviam para “liberar os músculos” dos estudantes. A investigação indicou também que em um dos casos, Pedro chamou os alunos para uma sala e pediu para tirarem as roupas. Além do ambiente escolar, os crimes aconteciam também durante caronas, conforme disse a polícia.


“Dentro desse veículo ocorreram casos absurdos, alguns se referem a sexo oral e tentativa de estupro. São fatos gravíssimos. [Na escola] existia uma sala que se guardavam as bolas e, eventualmente, ele chamava um ou outro aluno para essa salinha e praticava os crimes”, completou.


Pedro foi preso na última sexta-feira (15), em Goiânia. Na casa do treinador, os policiais apreenderam aparelhos eletrônicos para periciar, pois uma das vítimas disse que ele mostrou foto de outro estudante nu a ela.


O delegado explicou que a investigação começou após a escola descobrir sobre os crimes, por conta das denúncias dos alunos.


À TV Anhanguera, o Colégio Couto Magalhães, um dos colégios onde Pedro trabalhava, informou que agiu de forma diligente, rápida e que o treinador foi imediatamente desligado.


A própria polícia divulgou o nome do suspeito. Jorge Bezerra reforçou que mais alunos que foram vítimas devem denunciar aos responsáveis, escola ou polícia.

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