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Preso em Aragarças, servidor do MT investigado por corrupção movimentou R$ 3 mi, mas recebia salário mínimo

Polícia suspeitou da movimentação financeira, que era incompatível com a renda do servidor








Durante operação da Polícia Federal, que investiga irregularidades na aplicação de recursos federais destinados à cidade de Barra do Garças (MT), um servidor público residente em Aragarças (GO) foi preso nesta quarta-feira (10).


Segundo as apurações, ele movimentou R$ 3 milhões em contas bancárias, mas ganhava apenas um salário mínimo, o que gerou desconfiança da corporação. O homem atuava em Barra do Garças.

Ao todo, foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão e dois de prisão, sendo um em Barra do Garças e outro em Pontal do Araguaia (MT).


Segundo apontam as investigações, identificados indícios de irregularidades na aplicação dos recursos destinados à revitalização da Orla do Rio Garças e da Praça Domingos Mariano – Beira Rio, bem como à revitalização e ampliação do Porto do Baé.


O esquema de corrupção teria atuação desde a elaboração dos projetos, a realização das licitações e execução das referidas obras. Os recursos públicos desviados eram provenientes de emenda parlamentar, do Ministério do Turismo e também da Superintendência do Desenvolvimento do Centro Oeste.


Conforme apurado pela Polícia Federal, os procedimentos licitatórios teriam sido direcionados para beneficiar determinadas empresas, as quais não teriam condições técnicas de executar o contrato. Empresas não ligadas à área de construção de obras teriam sido contempladas. Os investigados também utilizaram empresas de fachada para forjar competividade.


Além disso, foram verificadas transações financeiras suspeitas envolvendo conta pessoal de servidor público municipal, preso em Aragarças, com empresas e seus representantes legais, que possuíam contratos com a prefeitura. O montante movimentado pelo servidor era incompatível com a sua remuneração, fato que chamou a atenção dos investigadores.




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