Ele estava, desde quarta-feira (12), considerado foragido
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O presidente do Solidariedade, Eurípedes Júnior, se apresentou à Polícia Federal (PF), na manhã deste sábado (25), em Brasília (DF). Ele estava foragido desde a última quarta-feira (12), após a corporação deflagrar a Operação Fundo do Poço, que apurou desvios de R$ 36 milhões do fundo partidário e eleitoral do Partido Republicano da Ordem Social (Pros).
De acordo com a Globo News, Júnior permanecerá sob custódia até o ingresso ao sistema penitenciário. O Pros foi incorporado ao Solidariedade após as eleições de 2022. Eurípedes se entregou à corporação no fim da manhã, por volta das 11h45.
A chamada Operação Fundo no Poço cumpriu sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em dois estados. Além disso, promoveu o bloqueio e a indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis, deferidos pela Justiça Eleitoral do DF.
Tanto Eurípedes Júnior como o Pros têm um histórico recheado de polêmicas. O dirigente teria utilizado dinheiro do fundo partidário para benefício próprio. Entre os mimos adquiridos com dinheiro público estariam um helicóptero, piloto particular e combustível.
Além disso, viagens para verdadeiros paraísos. A Polícia Federal apontou 36 agendas internacionais de 2016 a 2023, entre elas: Dubai, França, Punta Cana, Miami, Itália e Orlando.
Entre os alvos da operação, está o advogado goiano Bruno Pena, que prestou serviços à direção nacional do Pros, durante as eleições de 2022. A alegação da PF é que ele e a legenda acertaram valores acima dos praticados no mercado durante a prestação dos serviços.
A defesa de Pena contesta e diz que a prisão é uma forma de “criminalizar a advocacia”. Da mesma forma, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás (OAB-GO) endossou o posicionamento e disse que acompanha a prisão.
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