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Polícia prende 22 suspeitos de tráfico que integravam facção do RJ e monitoravam forças policiais em Goiás

Prisões foram cumpridas nas cidades de Araguapaz, Aruanã e Mozarlândia. Duas pessoas seguem foragidas.



G1-Goiás

Suspeitos de tráfico que integravam facção — Foto: Divulgação/Polícia Civil



Vinte e duas pessoas foram presas em uma operação da Polícia Civil (PC) que mirou o tráfico de drogas. As prisões aconteceram nas cidades de Araguapaz, Aruanã e Mozarlândia nesta quinta-feira (7), onde também foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão.


De acordo com Ricardo Ramos, delegado à frente do caso, as investigações começaram no segundo semestre de 2023, com ênfase no tráfico de drogas praticado na região.


"Havia um grupo em um aplicativo de mensagens criado com o intuito de reunir as pessoas que atuavam com o tráfico de drogas. Por serem cidades pequenas, muitas delas eram moradores comuns dos locais”, afirmou o delegado.

Segundo Ramos, o líder da organização é de uma facção criminosa de origem do Rio de Janeiro, que criou o grupo e chamou pessoas para participar da associação criminosa.


"O grupo tinha pouco tempo, mas o homem que o liderava é um traficante conhecido. Ele convencia as pessoas a entrarem no grupo usando dinheiro”, destacou o delegado.

Monitoramento


Durante as investigações, a Polícia Civil apurou que os investigados monitoravam as ações das polícias, e, ao perceberem viaturas diferentes nas cidades, os integrantes do grupo fotografavam e informavam a todos os demais sobre essa movimentação, inclusive com o objetivo de esconder drogas.


Segundo a PC, também havia uma determinação do grupo pra identificar pessoas que fossem de fora da região para saber por quais motivos elas estavam ali. Com isso, a intenção era consolidar o tráfico de drogas na região e, ao mesmo tempo, não perder as drogas para a polícia.


Investigações


Foram apreendidos na operação uma balança de precisão, drogas, e uma arma de fogo. Segundo a PC, as investigações seguem para apurar a origem da droga.


Duas pessoas, apontadas como os líderes da associação criminosa, estão foragidas e a Polícia Civil de Goiás segue em contato com a Polícia do Rio de Janeiro para tentar localizá-las.



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