Eles são investigados por suspeita de participarem do ataque a ônibus da torcida do Cruzeiro na Grande SP em que um torcedor do Cruzeiro morreu. Justiça decretou seis prisões temporárias
GE
Polícia realiza busca e apreensão na Mancha Alviverde, torcida organizada do Palmeiras — Foto: Divulgação/SSP
A Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação na manhã desta sexta-feira em busca dos seis membros da Mancha Alviverde que tiveram os pedidos de prisões temporárias expedidos pela Justiça na última quarta.
Ocorrem ações de busca e apreensão em São Paulo, Taboão da Serra e São José dos Campos. Entre os locais está a sede da principal torcida organizada do Palmeiras, em frente ao Allianz Parque.
A polícia busca três veículos identificados na cena da emboscada feita à Máfia Azul, torcida do Cruzeiro, ocorrida no último domingo, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP), além de celulares, computadores, roupas e armas que possam ter sido usadas no ataque.
De acordo a delegada Fernanda Herbella, quem comanda a operação, a meta é coletar o maior número de provas para auxiliar na sequência da investigação.
Participam do cumprimento das ordens judiciais o Ministério Público, o Departamento de Operações Estratégicas (Dope), o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), o Grupo Especial de Reação (GER) e Antissequestro.
Torcedores ligados à Mancha são investigados por suspeita de participarem do ataque, que matou um cruzeirense e deixou outros 17 feridos. Os seis pedidos de prisão são de três líderes da organizada, além de outros três membros dela.
São procurados:
Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Alviverde;
Felipe Mattos dos Santos, o "Fezinho", vice-presidente da Mancha Alviverde;
Leandro Gomes dos Santos, o "Leandrinho", diretor da Mancha Alviverde;
Henrique Moreira Lelis, membro da Mancha Alviverde;
Aurélio Andrade de Lima, membro da Mancha Alviverde;
Neilo Ferreira e Silva, o "Lagartixa", professor de artes marciais e membro da Mancha.
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