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Polícia apreende R$431 mil na casa do presidente da Comurg

Investigação revela esquema de fraudes em licitações de recapeamento asfáltico; prefeitura colabora com autoridades




Olha Goiás



A Polícia Civil de Goiânia realizou uma operação nesta quarta-feira (20) que resultou na apreensão de quase meio milhão de reais na residência do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. A ação é parte de uma investigação sobre um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia, centrado em fraudes em licitações de recapeamento asfáltico na capital.


A operação, conduzida pela Delegacia Estadual de Combate a Corrupção (DECCOR), ocorreu simultaneamente em diversos órgãos municipais, incluindo a Comurg, Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Secretaria Municipal de Administração (Semad) e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).


Segundo a DECCOR, a investigação aponta que empresas vencedoras das licitações não possuíam autorização para comercializar os produtos e apresentaram certidões falsas para garantir contratos. Os valores dos lances eram inferiores aos custos de mercado, sendo que as empresas selecionadas posteriormente solicitavam aditivos contratuais para cumprir as exigências do edital.


Ao todo, 32 mandados judiciais foram cumpridos, incluindo busca e apreensão em sedes de órgãos públicos municipais, empresas e residências. Mais de 100 policiais participaram da operação, recolhendo documentos e acessando computadores em busca de provas.


A polícia identificou dois núcleos envolvidos no esquema: um composto por sócios administradores das empresas utilizadas para as fraudes e outro formado por funcionários públicos responsáveis pelas licitações e contratos.


A Prefeitura de Goiânia emitiu uma nota informando sua colaboração com as investigações e garantindo acesso às autoridades aos locais e documentos necessários para o desdobramento do caso. 


A DECCOR ressalta que os investigados enfrentam acusações que vão desde fraude em licitações e contratos até constituição de organização criminosa, com práticas que teriam se iniciado em 2022.


Com informações do g1 *

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