Governo estadual montou comissão formada por três órgãos para estudar a viabilidade do reajuste. Ainda não há previsão para o início do pagamento.
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(Foto: Claudivino Antunes - Divulgação)
Após o Ministério da Educação (MEC) anunciar um reajuste de quase 15% no piso salarial dos professores, o Governo de Goiás explicou nesta terça-feira (17) que fará estudos de viabilidade para aprovar o aumento anunciado pelo MEC. O aumento anunciado pelo ministro Camilo Santana faz com que o salário base passe de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.
O anúncio foi realizado pelo ministério na segunda-feira (16). A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) afirmou que, desde 2019, o governo goiano “cumpre o pagamento do piso nacional aos professores da rede pública estadual” e que “já instituiu uma comissão que fará a averiguação, análise, estudos de impacto e de viabilidade” para a aprovação do aumento de 15%.
Ainda segundo o governo, essa comissão que vai analisar o impacto do reajuste é composta por equipes de três órgãos: a Seduc, a Secretaria de Economia e Administração (Sead) e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Ainda não há previsão para a finalização dos estudos realizados por parte da comissão ou para o início do pagamento.
O governo de Goiás ainda afirmou em nota que nenhum professor da rede pública estadual tem salário base menor que R$ 3.845,63 para 40 horas semanais.
“Todos os professores da rede estadual de Goiás, sem exceção, para além de vantagens e gratificações da carreira do magistério do Estado de Goiás recebem, ainda, mensalmente, dois auxílios (Alimentação e Aprimoramento Profissional), no valor de R$ 1 mil, sendo R$ 500 cada um”, complementou.
Em 2022, o reajuste para os professores determinado pelo Ministério da Educação foi de 33,24%, passando de R$ 2.886 para R$ 3.845,63. O piso salarial é definido pelo governo federal, mas os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e pelos governos estaduais.
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