Globo Esporte
Muito se badalou o fato de Gabigol ter assumido a 10 do Flamengo, mas quem também tem justificado o novo número recebido em 2023 é Pedro. Aliás, nem tão novo assim. O centroavante rubro-negro usava o 9 desde a profissionalização e voltou a tê-lo na atual temporada. O reencontro tem dado certo: são nove gols em sete jogos e estatísticas muito interessantes.
No último sábado, na vitória por 4 a 2 sobre o Al Ahly, que garantiu o terceiro lugar do Mundial de Clubes, Pedro fez dois gols e tornou-se o segundo maior artilheiro do Flamengo no século. Agora soma os mesmos 79 de Bruno Henrique - Gabigol, com 140, lidera a lista.
Artilheiro do Mundial - com quatro gols - e do Flamengo em 2023 (tem nove), o atleta de 25 anos destacou-se por ser cirúrgico quando acionado, sobretudo nos últimos dois jogos, contra Ahly e Al Hilal. Chutou seis vezes, marcou quatro e ainda teve uma cabeçada à queima-roupa defendida pelo egípcio El Shenawy.
- Tento sempre ser o mais eficaz possível ali na frente. Nem sempre vamos ter tantas oportunidades de gols como foi hoje, mas fico muito feliz com mais esses dois gols no Mundial. Espero que a gente consiga estar sempre criando jogadas e sendo feliz ali na frente como a gente sempre foi - disse Pedro, que já marcou gols pelo Flamengo em todas as competições que disputou.
Pedro divide com Cristiano Ronaldo e o brasileiro Denílson, ex-jogador que defendeu o Pohang Steelers, o posto de segundo jogador com mais gols numa edição de Mundial de Clubes.
- Estou muito feliz de começar a temporada com bastante gols, infelizmente não era o resultado que queríamos no Mundial. Queríamos o título, mas individualmente estou muito honrado de poder fazer quatro gols no Mundial de Clubes e atingir essa marca aqui no Flamengo.
Em 2023, Pedro finalizou 22 vezes e marcou nove gols. A média é de 0,4 gol por finalização. O repertório é variado. Marcou com toque de peito, de calcanhar, com o pé direito, o esquerdo e de cabeça.
Se o Flamengo ainda junta os cacos da eliminação precoce no Mundial e do vice na Supercopa do Brasil, Pedro reúne motivos e marcas para tentar pelo menos repetir o que realizou no ano passado, quando dividiu a artilharia da equipe com Gabigol, ganhou dois títulos de peso e jogou Copa do Mundo.
Comments