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PCGO desmantela grupo especializado em estelionato e fraudes eletrônicas

Grupo criminoso atuava em 9 estados e causou prejuízo de R$ 1 milhão


Olha Goiás


A Delegacia Estadual de Investigações Criminais de Goiás (Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes – Gref) conduziu, nesta quarta-feira (29), a Operação Pick-ups, com o objetivo de desarticular um grupo especializado em crimes de estelionato e outras fraudes no ambiente eletrônico.

A investigação teve início em 2021, quando uma loja de acessórios para Pick-ups em Goiânia sofreu um prejuízo de R$ 400 mil. A Polícia Civil de Goiás identificou 40 vítimas em nove estados brasileiros (GO, MG, SP, RJ, CE, PE, SC, PR e RS), totalizando um prejuízo de R$ 1 milhão causado pelo grupo criminoso composto por 23 integrantes.


Durante a operação, foram cumpridos 17 mandados, entre prisões e buscas e apreensões, resultando na apreensão de 10 veículos, incluindo uma Mercedes GLA, HILUX, COROLLA, entre outros. Além disso, aproximadamente R$ 20 mil em espécie, dezenas de chips e aparelhos celulares foram apreendidos.

Os investigados estabeleciam contato por meio do WhatsApp com lojistas em todo o país, realizando compras a distância e efetuando pagamentos via links. Após a conclusão das negociações, os links eram preenchidos com dados de cartões de crédito fraudulentamente emitidos.

No momento inicial, a compra era aprovada, porém, tempos depois, a área de segurança bancária identificava a fraude e estornava os pagamentos. Durante a aprovação da compra, o grupo criminoso pressionava pela liberação imediata do bem, criando artifícios para que o produto fosse retirado antes da descoberta da fraude.


A retirada dos bens ocorria, em sua maioria, por meio de fretistas que não tinham conhecimento da prática criminosa. Entretanto, esses fretistas nunca chegavam ao destino do comprador fraudulento, pois as mercadorias eram interceptadas por outro fretista em alguma parada estratégica.


A operação contou com o apoio do Grupo Especial de Investigações Criminais de Caldas Novas e Quirinópolis, além das Polícias Civis de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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