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Pai de influenciadora que denunciou ataque, produtor rural morreu após ser baleado por amigo durante discussão pelo fim de sociedade, diz delegado

Alexandre Matias Casagrande, de 54 anos, chegou a ficar mais de 10 dias internado em Goiás. Vítima e suspeito haviam iniciado uma discussão há cerca de seis meses antes do crime.




G1-Goiás

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O produtor rural e pai da influenciadora Giovanna Casagrande, morreu após ser atingido por um tiro no pescoço durante uma discussão pelo fim de uma sociedade com um amigo e antigo parceiro de trabalho, segundo o delegado responsável pelo caso, Ramon Queiroz. Alexandre Matias Casagrande, de 54 anos, chegou a ficar mais de 10 dias internado em Goiás.


"Eles já estavam em discussão há cerca de seis a oito meses devido a uma sociedade que tiveram juntos. Um começou a acusar o outro de estar sendo 'passado para trás', e essas discussões prolongaram ao longo dos últimos meses. Nesse dia, eles acabaram se encontrando na zona rural e retornaram essa mesma discussão, um xingando o outro", explicou o investigador ao g1.


A defesa de Gustavo Junior Vieira da Silva, principal suspeito do caso, afirmou que o cliente atirou para se defender e prestou seus esclarecimentos sobre a dinâmica do crime. O advogado Vinicius Ribeiro informou ainda que lamenta a morte de Alexandre e se solidariza com a família.


De acordo com o inquérito policial, o crime ocorreu na tarde do dia 9 de junho em uma fazenda localizada na zona rural de Israelândia, na região oeste do estado. Conforme a investigação, testemunhas que estavam no local tentaram intervir e prestaram socorro à vítima.


O produtor rural foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, onde ficou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), inconsciente e em estado grave.


A morte de Alexandre foi divulgada pela filha e influenciadora no sábado (21). O sepultamento está previsto para segunda-feira (23), em Marília, na cidade de São Paulo.


Investigação


Segundo a investigação, o suspeito já havia registrado um procedimento criminal contra a vítima pelos crimes de calúnia e difamação.


Após ter atirado contra o produtor rural, Gustavo fugiu do local, conforme relatado no inquérito policial. A polícia não conseguiu localizá-lo para realizar a prisão em flagrante.


Dias depois do crime, o investigado se apresentou a polícia, foi ouvido e liberado. Em depoimento, ele alegou que foi xingado e humilhado. De acordo com delegado, no dia 9 de junho, houve uma discussão com mútuos xingamentos. "O autor foi no carro, pegou uma arma longa e disparou", pontuou Queiroz.


O suspeito foi preso de forma preventiva na sexta-feira (20). Ao g1, o delegado destacou que o inquérito do caso foi concluído antes da morte de Alexandre e o crime que antes era de tentativa de homícidio mudou para homicídio qualificado por motivo torpe.




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