Operação da Polícia Civil prende dois suspeitos de aplicar golpe milionário de falso investimento
- pereiraalves4
- 3 de out.
- 2 min de leitura
Vítimas eram convencidas a usar aplicativos falsos e transferiam dinheiro para empresas de fachada criadas pelos criminosos
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Uma operação da Polícia Civil, realizada nesta quarta-feira (1º), prendeu dois homens investigados por integrar um esquema de golpes conhecido como “falso investimento”. Conforme investigado, os criminosos se passavam por corretores e entravam em contato com as vítimas oferecendo oportunidades de ganhos financeiros.
Eles orientavam a baixar aplicativos e se cadastrar em plataformas digitais que pareciam ser corretoras de investimento legítimas, mas eram falsas. Apenas uma das vítimas teve um prejuízo de R$ 642 mil. Um terceiro suspeito segue foragido.
A ação foi coordenada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc) e contou com o apoio da Polícia Civil de Pernambuco. As investigações começaram depois que uma vítima registrou um boletim de ocorrência e apresentou provas de que transferiu R$ 642 mil para supostas corretoras de investimento que, na verdade, eram falsas.
O grupo era dividido em dois núcleos sendo um responsável por enganar as pessoas e convencê-las a investir, e outro que administrava as empresas falsas para dar suporte financeiro ao esquema.
Segundo a polícia, os integrantes do grupo voltado para atrair as vítimas entravam em contato com pessoas que engajavam publicações relacionadas à investimentos e se passavam por corretores. Depois, orientavam a baixar aplicativos e se fazer um cadastro em plataformas digitais falsas de investimentos.
Ao acreditar na proposta, as vítimas faziam transferências bancárias que, na prática, iam direto para empresas de fachada criadas pelos golpistas. Essas empresas tinham nomes e documentos que passavam a impressão de legalidade, mas serviam apenas para receber e movimentar o dinheiro roubado.
Os envolvidos foram encaminhados para delegacia e autuados por estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações continuam afim de localizar o terceiro suspeito que conseguiu fugir e identificar outros envolvidos.

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