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Operação prende 20 suspeitos de causar prejuízo de R$ 47 milhões a banco

Segundo a polícia, grupo aplicava golpes com compras em empresas fantasmas. Ao todo, 41 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia, Anápolis, Crixás e Corumbá de Goiás.


G1-Goiás

Polícia Civil realiza busca e apreensão em Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil



Uma operação da Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (29), 20 pessoas suspeitas de causar um prejuízo de R$ 47 milhões a um banco, por meio de transações com máquinas de cartão em empresas fantasmas. Ao todo, 41 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia, Anápolis, Crixás e Corumbá de Goiás.


Os nomes dos presos e do banco alvo dos criminosos não foram divulgados.


Batizada de Operação Crédito Reverso, a operação realizada pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) começou após o próprio banco notar as movimentações e denunciar o caso à polícia. Segundo a investigação, os criminosos praticavam o golpe há cerca de 9 meses.


De acordo com o delegado do caso, Thiago Martimiano, até as 15h desta terça-feira, quatro suspeitos de cometer o crime ainda estavam foragidos. Ao todo, foram expedidos 24 mandados de prisão.


Golpe

De acordo com a polícia, os suspeitos solicitavam cartões de crédito em seus próprios nomes e em nome de terceiros. Eles usavam os cartões para passar em máquinas de compras de um banco específico, que eram adquiridas por meio de empresas fantasmas ou em nome de "laranjas".


Em seguida, o grupo fazia compras nas empresas fantasmas, usando os cartões obtidos, desta forma usavam os limites concedidos pelo banco, recebendo o dinheiro, conforme explicou a polícia. Os envolvidos, então, adiavam os pagamentos e desta forma conseguiram fazer com que os limites gastos fossem restituidos.


"Os criminosos se aproveitaram de uma falha na máquina", relata Martimiano.

Desta forma eles conseguiam lavar o dinheiro proveniente dessas atividades ilegais. Pois eles recebiam da instituição o dinheiro das transações com antecedência, deixando a instituição financeira com o prejuízo milionário.


“Eles vão responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro e uso de documentação falsa”, conta Matimiano.

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