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Operação identifica mais de 160 trabalhadores em situação precária e aplica multas

Ação conjunta também interditou uma frente de trabalho de extração de eucaliptos e uma máquina que tritura madeira. Segundo PRF, ao todo, trabalho fiscalizou seis empresas em Anicuns.


G1-Goiás

PRF e outros órgãos durante operação que identificou mais de 160 trabalhadores em situação precária em Anicuns, Goiás — Foto: Divulgação/PRF


Uma operação identificou mais de 160 trabalhadores rurais em situação precária e aplicou multas que somam cerca de R$ 300 mil em empresas de Anicuns, na região central de Goiás, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Além disso, a PRF disse que a ação também interditou uma frente de trabalho de extração de eucaliptos e uma máquina que tritura madeira.


A ação aconteceu entre terça-feira(6) e quinta-feira (8), por meio da PRF, do Ministério do Trabalho e Previdência e do Ministério Público do Trabalho.


Segundo a PRF, a investigação começou após uma denúncia de trabalho escravo em uma determinada empresa. No entanto, além da empresa denunciada, foram fiscalizadas mais cinco empreendimentos na região.


O trabalho conjunto identificou, ao todo, 168 trabalhadores rurais em situação precária e lavrou 60 multas que, somadas, giram em torno de R$ 300 mil.


A polícia informou que, embora a situação dos trabalhadores não tenha configurado como sendo trabalho análogo à condição de escravo, os trabalhadores rurais estavam em condições bastante precárias.


Como denunciar

A PRF explicou que o trabalho escravo se caracteriza por situações de trabalho similares à escravidão, com jornada exaustiva, trabalho forçado, condições degradantes e servidão por dívida, e que as propostas deste tipo de trabalho normalmente são feitas mediante fraude, ameaças, violência física ou psicológica.


A Polícia Rodoviária Federal aconselhou que, antes de aceitar uma proposta de emprego, as pessoas devem se informar sobre a seriedade da empresa, qual a carga horária e o salário oferecido e se o local de trabalho é adequado.


Denúncias de trabalho em situações análogas à escravidão podem ser feitas pelo “Disque 100”, do governo federal ou pelo site do Ministério Público do Trabalho. As denuncias também podem ser feitas com a PRF, pelo telefone 191.

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