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Operação cumpre nove mandados de prisão contra suspeitos de vender notas fiscais falsas na Região da 44 e causar prejuízo de R$ 40 milhões

Segundo a Polícia Civil, o esquema funciona com serviço de delivery para lojistas que sonegavam impostos. Ao todo, 11 empresas são alvos na ação.



G1-Goiás

Na operação da Região da 44, uma arma de uso restrito foi apreendida na casa de suspeitos, diz polícia — Foto: Divulgação/PCGO



Um esquema de venda de notas fiscais falsas foi alvo da Polícia Civil na Região da 44, em Goiânia, na manhã desta terça-feira (24). Ao todo, foram cumpridos nove mandados de prisões temporárias e 10 de buscas e apreensões contra investigados durante a deflagração da Operação Notas Delivery. Todos são suspeitos de criarem empresas de fachada em nome de “laranjas” e causarem prejuízos de R$ 40 milhões ao Estado.


“Esse grupo criminoso é responsável por um esquema de venda de notas fiscais falsas na Região da 44. Os lojistas que sonegavam impostos encomendavam essas notas para essas pessoas, que tinham o serviço de delivery, de entrega dessas notas”, revelou o delegado responsável pela operação, Bruno Silva.


Silva destacou que as notas fiscais eram emitidas por meio de empresas de fachada, chamadas "noteiras". De acordo com ele, até as 8h30 desta segunda-feira, seis prisões foram realizadas, incluindo um flagrante de um suspeito portando uma arma de fogo de uso restrito. A investigação listou 11 empresas no esquema, algumas registradas em nome de pessoas em situação de rua.


Notas Delivery


Durante as investigações, a polícia identificou como era a participação de comerciantes no esquema: “A loja que vendeu não aparecia na nota e aparecia o dado falso da empresa ‘noteira’, como se ela tivesse vendido. E essa empresa como era de nome de ‘laranja’ ou criada por documento falso, não recolhia nenhum imposto”.


A polícia identificou que as notas fiscais falsas eram usadas para remeter e transportar mercadorias no estado e pelo país.


A Associação Empresarial da Região da 44 (AER 44), por meio de nota, informou que a entidade "nunca compactuou com qualquer ilegalidade, respeita o trabalho da Polícia Civil e, sendo comprovada a prática de qualquer ilicitude, que os envolvidos respondam conforme a lei".


Em outro trecho, o comunicado cita que "a maior parte de práticas ilícitas, que às vezes ocorrem na região, são reflexos da ausência de fiscalização por parte da Prefeitura, permitindo que ambulantes atuem no polo comercial".

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