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Operação cumpre mandados contra influenciadores suspeitos de ensinar como importar eletrônicos sem pagar impostos e ostentar vida de luxo

Receita Federal estima que prejuízo causado pelo grupo pode chegar a R$ 80 milhões por ano. Influenciadores são de Goiás e de Tocantins e operação aprendeu mais de R$ 119 mil em dinheiro.



G1-Goiás

Operação cumpre mandados contra influenciadores suspeitos de ensinar como importar eletrônicos sem pagar impostos — Foto: Divulgação/Polícia Federal





Influenciadores digitais são alvo de investigação da Polícia Federal e da Receita Federal contra organização suspeita de evasão de divisas, incitação ao crime, lavagem de capitais e descaminho em Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Amazonas. Segundo a Polícia Federal, os influencers teriam atuado como coaches e ministravam cursos sobre importação clandestina de produtos sem o recolhimento de impostos.


A Polícia Federal informou que os influenciadores são de Goiás e de Tocantins e autointitulavam “especialistas” na importação de eletrônicos. Eles ensinavam os seguidores a importarem produtos de forma cladestina, orientando como proceder para se esconder das autoridades estatais. Ainda segundo a polícia, esses influenciadores ostentavam uma vida de luxo na internet, com postagens de viagens e de carros importados.


Busca e apreensão em Goiânia


Na manhã desta quinta-feira (28), aproximadamente 300 policiais federais e 133 servidores da Receita Federal cumpriram mais de 70 mandados de busca e apreensão e sequestro de veículos. No Setor Campinas, em Goiânia, os agentes policiais cumpriram, também nesta quinta-feira, os mandados de busca e apreensão em diversas lojas.


Os nomes das lojas não foram divulgados pela Polícia Federal.


Segundo informado pela polícia ao g1, a operação aprendeu mais de R$ 119 mil em dinheiro até o momento.


Entretanto, as apreensões de mercadorias nas fases anteriores da operação somam o valor de aproximadamente de R$ 10 milhões, informou a Polícia Federal.


A Receita Federal estima que o prejuízo causado aos cofres públicos pelo grupo pode chegar a R$ 80 milhões por ano com a sonegação dos tributos. As investigações apontam que o grupo atuava na importação cladestina, transporte, depósito e comercialização em Goiânia e Anápolis, em Palmas (TO), em Manaus (AM) e em Confresa (MT).


De acordo com a polícia, o grupo é composto por diversos integrantes, com divisão de tarefas especializadas. As empresas envolvidas realizavam movimentação financeira milionária, utilizando criptomoedas para realizar as transações ilegais e a lavagem de capitais provenientes dos crimes praticados.

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