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Operação cumpre mais de 30 mandados contra agiotas estrangeiros suspeitos de ameaçar de morte comerciantes em Goiás

Polícia Civil identificou oito colombianos e um brasileiro suspeitos do crime. Mandados são cumpridos em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Caldas Novas.



G1-Goiás

Cobranças e ameaças feitas por suspeitos de agiotagem — Foto: Divulgação/Polícia Civil




A Polícia Civil cumpre mais de 30 mandados nesta quarta-feira (14) em uma operação contra agiotagem realizada em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Caldas Novas. Segundo a polícia, a investigação teve início após comerciantes e autônomos denunciarem que foram vítimas de cobranças violentas feitas por agiotas estranheiros. Um vídeo mostra um dos casos de ameaças feitas pelos suspeitos


A polícia contou que foram identificados 8 agiotas colombianos e um brasileiro, que atuava na cobrança direta das vítimas. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.


De acordo com a instituição, a operação Usureros cumpre 33 ordens judiciais: nove mandados de prisões temporárias, cinco mandados de busca e apreensão e 19 sequestro de bens. Até as 8h10 desta quarta-feira (14), a polícia divulgou ter prendido 7 pessoas, sequestrado R$ 400 mil em veículos e apreendido R$ 30 mil em dinheiro.


Cobranças violentas


À PC, as vítimas disseram que eram abordadas por indivíduos que ofereciam empréstimos facilitados e sem burocracia. No entanto, a polícia narra que, após a liberação do dinheiro, as vítimas eram obrigadas a pagar parcelas todos os dias (o que se denomina pagamento “pinga-pinga”), com altos juros que variavam de 20% a 50%, em caso de atraso diário.


A Polícia Civil divulgou detalhes sobre um dos casos graves de cobrança violenta registrados. Em um vídeo, o cobrador aparece empunhando uma arma de fogo e ameaçando matar a vítima e os familiares dela. Dias depois que o vídeo foi gravado e enviado à vítima, a residência dela foi alvo de diversos disparos.


Segundo a polícia, foi identificado que os suspeitos colombianos se dividiam em três núcleos. Já o brasileiro atuava nas cobranças violentas. A polícia estima que o grupo tenha causado significativos prejuízos financeiros e psicológicos às vítimas. Os suspeitos devem responder pelos crimes de usura, associação criminosa, extorsão e perseguição.



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