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Mulher é morta a tiros e ex-marido confessa crime, diz polícia

Após atirar contra a vítima, homem fugiu e foi até outra cidade, a 140 km de distância, onde admitiu o crime. Tiros atingiram cabeça, tórax, abdômen da mulher.


G1-Goiás

Edinalva Ferreira da Silva, de 42 anos, foi morta a tiros — Foto: Reprodução/Redes Sociais



Edinalva Ferreira da Silva, de 42 anos, foi morta a tiros em Mozarlândia, cidade localizada no norte do estado. Ex-marido dela, Fernando Salustiano do Nascimento, 44, confessou o crime, segundo informações da Polícia Civil.


O crime aconteceu na terça-feira (7). A vítima e o autor conviviam em uma união estável, mas, segundo relatos da família da vítima para a Polícia Civil, os dois haviam terminado o relacionamento recentemente e o homem não aceitava o término, além disso, a relação era conturbado com “idas e vindas constantes”.


Segundo a investigação da PC, a mulher foi baleada em um local afastado na cidade e não houve testemunhas oculares dos disparos, somente da fuga do suspeito, em uma moto. Ela foi socorrida e levada a um hospital de Goiânia, onde morreu.


Após cometer o crime, o suspeito fugiu para a cidade de Crixás, a 140 km de distância, e foi a um batalhão da Polícia Militar, onde confessou que havia feitos disparos de arma de fogo contra sua companheira em Mozarlândia. Apesar da declaração dele, o homem acabou detido por porte ilegal de arma de fogo e por questões pertinentes à moto em que estava, que foi remontado ilegalmente, dificultando a fiscalização das autoridades de trânsito.


Ainda segundo a delegada Amanda Fernandes de Alvarenga, responsável pela investigação do caso, o juiz plantonista em Crixás entendeu que o caso de feminicídio deveria ser analisado pelo juiz de Mozarlândia, sendo assim, a acusação do suspeito seria realizada pela delegacia da cidade onde o crime foi cometido.


A delegada afirmou que ainda não sabe ao certo a quantidade de disparos, pois aguarda o laudo. “Ainda não temos laudo cadavérico, estamos aguardando, porque ela foi transferida para Goiânia, mas segundo o relatório do hospital de Mozarlândia, foram disparos na cabeça, tórax, abdômen. Realmente tentando atingir as áreas vitais”, afirmou Alvarenga.


A PC continua a investigação ouvindo testemunhas, familiares da vítima e procurando imagens de câmeras de segurança, pois o crime teria sido cometido em “um local ermo”.



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