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MPGO investiga “rachadinha” na Vigilância Sanitária de Caldas Novas e cumpre seis mandados de busca e apreensão

Durante a ação, foram afastados cautelarmente dois servidores públicos municipais de suas funções



Jornal Opção

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou nesta sexta-feira, 8, a Operação Vigilância Contaminada, que apura suspeita de prática de “rachadinha” na Vigilância Sanitária de Caldas Novas. Ao todo, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos no município, incluindo a sede do Núcleo de Vigilância Sanitária (Visam).


A investigação, conduzida pela 5ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas desde abril de 2025, apura a suposta prática de peculato envolvendo o registro de horas-extras fictícias e o descumprimento da jornada de trabalho por parte de alguns fiscais da vigilância.


Em troca, haveria pagamento de valores a servidores responsáveis pelo controle de ponto e pela autorização dessas horas-extras.


Durante a ação, foram afastados cautelarmente dois servidores públicos municipais de suas funções. Também foram apreendidos documentos, equipamentos eletrônicos e R$ 6.362 em dinheiro vivo.


À frente da operação, o Promotor de Justiça Wessel Teles de Oliveira falou sobre. “A ação busca coletar elementos probatórios contra a suposta prática de rachadinha, isto é, a apropriação de valores correspondentes a horas-extras fictícias por parte de parcela dos servidores”, afirmou Wessel.


A operação contou com a participação de sete promotores de Justiça, servidores do MPGO e apoio da Polícia Militar. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Caldas Novas.


Segundo o MPGO, as investigações seguem para identificar todos os envolvidos e mensurar o prejuízo causado aos cofres públicos.

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