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Motorista morre após ser baleado pela PRF ao não parar em barreira

Segundo a polícia, o motorista estava embriagado, foi perseguido pela viatura e foi baleado ao descer do carro com a mão na cintura. Os policiais envolvidos na ocorrência foram afastados preventivamente.





G1-Goiás

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O motorista Erenilson Batista de Oliveira, de 45 anos, morreu após ser baleado pela Polícia Rodoviária Federal ao não parar em uma barreira de fiscalização, em Rio Verde, região sudoeste de Goiás.


Segundo o inspetor Jander Costa, a vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu no hospital.


Em nota, a PRF disse que lamenta o ocorrido e que um procedimento foi aberto para apurar os fatos. Ainda segundo o órgão, os policiais envolvidos foram afastados de todas as atividades preventivamente.


A abordagem aconteceu na noite desta quarta-feira (29). De acordo com o inspetor, os agentes faziam uma fiscalização na BR-452 quando pediram parada para o motorista, que não obedeceu.


A perseguição foi para dentro da cidade, onde o carro parou. Segundo a PRF, os policiais relataram que o disparo foi feito quando o motorista saía do carro com a mão na cintura.


"Ao desembarcar do carro, segundo relato dos policiais, [o motorista] levou a mão na região da cintura, o que em horário de restrição de visibilidade e após evadir da fiscalização foi que houve o disparo do policial na região abdominal", relatou o inspetor.


Ainda segundo o inspetor, foi relatado que havia possibilidade de estar sob efeito de álcool, o que foi confirmado pelo laudo médico.


Em entrevista à TV Anhanguera, a filha de Erenilson, Lorrana Ketlhen dos Santos, disse que o pai havia perdido bastante sangue e que chegou a ter uma parada. Ela diz que entende que o pai estava errado, mas que o pai "não é uma pessoa ruim.


"Ele não é uma pessoa ruim, eu sei que ele estava errado, que ele deveria ter parado, mas não precisava dessa violência toda", disse a jovem emocionada. Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram a morte de Erenilson.

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