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Motorista de carro de luxo suspeito de matar vigilante deixa presídio e não pode sair de casa à noite

Justiça de Goiás concedeu liberdade provisória ao empresário Antônio Scelzi Netto. Ele não poderá sair de casa aos sábados, domingos e feriados.


G1-Goiás

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera



A Justiça de Goiás concedeu liberdade provisória ao empresário Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, suspeito de ter atropelado e matado o vigilante Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, na GO-020. O acidente ocorreu no Alphaville Flamboyant, enquanto o vigilante ia trabalhar.


A decisão da Justiça pela liberdade provisória aconteceu nesta terça-feira (11), justificando que é possível a aplicação de outras medidas para o caso. Para a decisão, foram considerados o fato do empresário ter residência fixa e emprego e o fato de ser réu primário.


Vídeo mostra o momento em que o motorista deixou o presídio na noite desta terça-feira (11). Antônio aparece vestido com uma roupa amarela e cabelo raspado. Ele cobriu o rosto e evitou falar com a imprensa.


O suspeito terá que cumprir algumas restrições e obrigações enquanto estiver em liberdade provisória. De acordo com a decisão da Justiça, o empresário deverá:


  • Comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado;

  • Manter o endereço de sua residência sempre atualizado na Justiça;

  • Permanecer em casa após as 21h no dias úteis;

  • Ficar em casa o dia inteiro aos sábados, domingos e feriados.


Atropelamento


O vigilante Clenilton foi atropelado por volta na madrugada do último domingo (9), no bairro Alphaville Flamboyant, enquanto ia para o trabalho. O motorista que atropelou o vigilante dirigia um carro do modelo Mercedes-Benz C180 e fugiu do local sem prestar socorro, informou a Polícia Militar (PM).


A Polícia Científica afirmou que p vigilante teve politrauma com múltiplas lesões contusas que ocasionaram sua morte. A Polícia Militar (PM) disse a placa do carro dele caiu no local do atropelamento, o que possibilitou que as equipes identificassem o dono. Durante o depoimento para a polícia, o empresário alegou que não parou para prestar socorro ao vigilante por ter ficado em estado de choque.


A prisão em flagrante foi convertiva em preventiva na segunda-feira (10). No momento da audiência de conversão da prisão em flagrante para preventiva, a juíza Ana Claudia Veloso Magalhães disse que o motorista apresentava risco para a ordem pública. Mas a liberdade provisória do empresário foi concedida nesta terça-feira (11), após pedido da defesa.


Íntegra da nota da defesa do motorista


A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo.



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