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Morrinhos: Suspeitos de falsificar diplomas e CNHs viram réus

Organização operava desde 2021 e também atuava com tráfico de drogas e armas




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Ao todo, dez pessoas se tornaram réus (Foto: Freepik)




Dez suspeitos de falsificar diplomas e Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs), na cidade de Morrinhos, viraram réus. Acusados respondem por crimes de organização criminosa, fraude eletrônica, falsificação de documentos públicos e lavagem de dinheiro.


Segundo a promotora Jonisy Ferreira Figueiredo, responsável pelo caso no Ministério Público (MP), essa organização operava desde 2021. Além das falsificações, os integrantes também vendiam drogas e armas sem documentação.


Suspeitos de falsificar diplomas e CNHs tinham aplicativo específico para o serviço


A denúncia apontou que Gabriel Albino Ferreira era responsável pelo desenvolvimento de um software utilizado para criar documentos falsos de forma realista. Os documentos incluíam detalhes específicos das instituições de ensino e selos de autenticação.


Ferreira, segundo o MP, vendia o acesso ao programa para outros membros da organização. Carlos Eduardo Ferreira Barros, conhecido como “Kadu”, e Lucas Paim Chagas, apelidado de “LP”, são apontados como os líderes da organização.


Conforme expuseram as investigações, eles criavam e administravam sites e perfis em redes sociais para promover a venda dos documentos falsos, com o apoio de Alberto Taniguti da Cunha Vilela, que impulsionava as publicações para alcançar mais vítimas.


Lucas Paim está preso e Carlos Eduardo teve a prisão decretada pela Justiça, mas segue foragido.


Os outros cinco envolvidos são acusados de atuar como laranjas para a organização. Nina Paula Guimarães dos Santos, Leila Aparecida Ferreira, Matheus Henrique Ferreira Mota, João Victor Carnot Damacena e Eduardo Xavier Borges respondem na justiça por esse motivo.


Dinheiro obtido com a falsificação de documentos em Morrinhos era depositado em contas de “laranjas”


Todo o lucro obtido por meio da atividade era depositado em contas bancárias que pertenciam a “laranjas”. Eles ajudavam a disfarçar a origem do dinheiro e ocultar bens adquiridos pelos líderes da organização.


Ainda conforme o MPGO, dois carros de luxo foram sequestrados após determinação da justiça. Os dois veículos estão avaliados em R$ 200 mil.

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