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Ministério Público Eleitoral mantém ação e a deputada Marussa Boldrin pode ser cassada

Parlamentar do MDB usou recursos da Faeg e Senar — que recebem dinheiro público — e não declarou à Justiça Eleitoral, de acordo com ação


Jornal Opção



O Partido Liberal (PL) desistiu de Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra a deputada federal Marussa Cássia Favaro Boldrin. Porém, dado o caráter público da ação, o Ministério Público Eleitoral decidiu assumi-la, como polo ativo. Ao termo do processo, se condenada, a parlamentar do MDB poderá perder o mandato e, mesmo, ficar inelegível por oito anos.


De acordo com a ação, agora assumida pelo Ministério Público Eleitoral, há provas robustas de “prática de captação e gasto ilício de recursos para fins eleitorais”.


De acordo com a denúncia, estabelecida na ação, Marussa Boldrin usou, na campanha de 2022, “bens e serviços da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e do Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar) de Goiás”. Constatou-se, também que, além de “indícios de omissão de despesas e receitas”, houve “abuso de poder econômico”.


A ação sublinha que Marussa Boldrin usou, de maneira indevida, “a estrutura, organização e serviços da Faeg e do Senar”.


A Faeg e o Senar são entidades subvencionadas pela União, Estados e Municípios. Portanto, os dois lidam com recursos públicos. Por sinal, as despesas de Marussa Boldrin “sequer foram declaradas em sua prestação de contas” à Justiça Eleitoral.


O presidente da Faeg é José Mário Schreiner, o principal cabo eleitoral de Marussa Boldrin na campanha de 2022.


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