Hugol detalhou que o paciente tem o estado geral grave. Padrasto da criança contou em depoimento que o berço ficava próximo à janela.
G1-Goiás
Polícia Científica faz perícia em prédio onde menino de 3 anos caiu, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O menino de 3 anos caiu do 3º andar de um prédio em Goiânia, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, segundo o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Em nota, a unidade detalhou que o paciente tem o estado geral grave e respira com ajuda de aparelhos.
Os detalhes do estado de saúde foram divulgados na manhã desta quinta-feira (15). Segundo a síndica Raquel Alessandra, o apartamento de onde o menino caiu não tinha tela de proteção nas janelas. A família havia se mudado há uma semana para o local e ainda estava se organizando.
Vizinho ouviu gritos
Um vizinho diz ter escutado quando a mãe do menino gritou por socorro depois que a criança caiu do prédio. O motorista Marcelo Alves afirma que tinha acabado de almoçar quando o acidente aconteceu. A criança está internada em estado grave.
“Eu tinha acabado de almoçar, entrei no meu quarto para descansar e escutei um grito: ‘Socorro, socorro, ele caiu’. Eu olhei pela janela e vi a movimentação e a mãe gritando”, contou o vizinho.
Acidente
O acidente aconteceu na terça-feira (13), em um prédio localizado na Vila Mutirão. Os vizinhos ajudaram a mãe da criança a levá-la ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
A Polícia Científica esteve no prédio após o acidente para realizar a perícia no local da queda.
Berço perto da janela
Segundo o delegado da Central de Flagrantes, Diogo Barreira, o padrasto da criança contou em depoimento que o berço ficava próximo à janela, que o menino conseguiu destravar a janela e acabou caindo.
O padrasto do menino foi liberado após prestar depoimento e, segundo o delegado, não há nenhuma evidência de que alguém agiu com a intenção de causar a queda da criança.
“Não há ainda elementos para a gente caracterizar uma espécie de dolo contra o padrasto e nem contra a mãe. A princípio, vamos fazer o procedimento como uma lesão corporal culposa [ quando não há intenção ]”, disse o delegado.
A Polícia Civil informou que não divulgará informações sobre a investigação.
Comments